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Gastronomia

Federer aliviado por vitória sobre Nadal

Arquivo Geral

10/07/2006 0h00

A final de Wimbledon serviu para confirmar que o tênis tem mesmo uma nova rivalidade. Depois de outras famosas como as de John McEnroe com Jimmy Connors, Boris Becker com Stefan Edberg, Ivan Lendl com Mats Wilander e, mais recentemente, Pete Sampras com Andre Agassi, é a vez de o tênis masculino ver a disputa entre Roger Federer e Rafael Nadal.

Ontem, eles decidiram um importante torneio pela quarta vez nesta temporada, aumentaram a já enorme diferença em relação aos demais jogadores nos rankings da ATP e mostraram que devem mesmo acrescentar seus nomes na lista dos famosos duelos do tênis.

“Quando jogamos tantas vezes em finais, acho que somamos algo ao esporte”, admitiu Federer. “É uma grande rivalidade que temos no momento. E isso definitivamente ajuda o tênis”, completou o líder do ranking.

Quem concorda é McEnroe, que no início dos anos 80 fez com Connors jogos que entraram para a história. “O Nadal está fazendo o Federer ser um jogador ainda melhor. É muito importante que eles continuem assim”, destacou o norte-americano, que terminou sua carreira com vantagem de 21 a 14 sobre o compatriota.

McEnroe também admitiu ter torcido para a vitória de Federer neste domingo para que o suíço encerrasse de vez a série de derrotas para Nadal e para que o confronto entre os dois não pendesse para um dos lados. O líder do ranking vinha de três derrotas seguidas para o rival neste ano – em Monte Carlo, Roma e Roland Garros – e já somava seis derrotas em sete jogos no total.

Após o segundo triunfo sobre o espanhol, Federer admitiu ter se sentido aliviado. “Esta vitória foi muito importante para mim. Se tivesse perdido, seria doloroso. Foi importante vencer uma final contra ele, para que as coisas mudassem um pouco. E o melhor lugar para isso era aqui em Wimbledon”, completou o tetracampeão do torneio e recordista de vitórias em gramas, com 48.

No duelo disputado na quadra central do All England Club, a vitória do suíço veio por 3 sets a 1, com parciais de 6/0, 7/6, 6/7 e 6/3. Aos 24 anos, ele soma oito títulos de Grand Slam e 39 no total, o que torna o 13º maior vencedor da história. Nadal, de apenas 20 anos, tem o bicampeonato de Roland Garros como maior glória e 17 títulos.

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