“Senti tristeza pela falta de respeito. Não só comigo, mas em relação aos jogadores também, que são pessoas honestas e estão batalhando. É nessa hora que se começa a repensar algumas coisas. Do tipo, o quê eu estou fazendo aqui?”, garantiu Waldemar. Que apesar do incidente garante ser bem tratado nas ruas de Florianópolis.
“Nunca tinha me acontecido nada igual. E quantos não queriam estar nesta posição que eu estou? Entre o sétimo e o nono lugar (no Brasileiro)? Sair seria a satisfação de muitos, com certeza. Mas não, isso cabe à diretoria. Sei que um dia eu vou embora, e o clube vai ficar. Assim como vão ficar as amizades que eu fiz aqui, e isso é o que importa”, justificou.
Waldemar reconhece que a birra da torcida começou durante a comemoração do gol sobre o Botafogo, nos acréscimos do jogo, quando se virou para a torcida e teria provocado na comemoração. O treinador, no entanto, diz que aceita as críticas dentro do estádio, durante as partidas, mas não fora do ambiente do trabalho.
“Quem disse que um técnico não pode extravasar? A minha vibração, virado para a arquibancada, foi para contagiar a torcida e pedir que ela se junte ao time. Mas se encararam de outra forma, não tenho culpa. O Figueirense está passando por um grande momento e isso pode estar incomodando algumas pessoas. Mas eu nunca vou maltratar alguém. Só gostaria de lembrar que futebol não é guerra”, concluiu.
< !-- /hotwords -- >