A polêmica envolvendo os pagamentos exigidos pelos jogadores de Togo para participarem da Copa do Mundo atingiu seu ápice hoje. O técnico da seleção africana, o alemão Otto Pfister, simplesmente abandonou a concentração da equipe na cidade de Wangen Im Allgau.
Em entrevista ao site da revista alemã Kicker, o médico de Togo, Joachim Schubert, explicou o que aconteceu. “Ele (Pfister) deixou o hotel com o auxiliar Piet Hamberg às 22h20. Isso é muito ruim porque o trabalho vinha sendo bem feito, mas a situação se tornou insustentável para o treinador”, disse.
Na última terça-feira (6/6), jogadores e dirigentes do time haviam entrado em consenso quanto aos valores a serem pagos como prêmio na Copa do Mundo, mas o pagamento de 155 mil euros (R$ 452 mil) que cada um dos atletas tinham exigido para jogar o torneio não foi incluído no acerto.
Contudo, os problemas voltaram e até mesmo o primeiro-ministro do país, Edem Kodjo, foi chamado para resolvê-los hoje. Além dos 155 mil euros, os comandados de Pfister exigiam 30 mil por vitória e 15 mil por empate conquistado. Segundo dirigentes togoleses, um novo acordo estava próximo.
Com treinador ou sem treinador, Togo estréia em uma Copa do Mundo no próximo dia 13, em Frankfurt, contra a Coréia do Sul. Os outros oponentes no Grupo G são Suíça e França.