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Futebol

Suspeitas de doping na seleção

Arquivo Geral

12/06/2017 1h59

Atualizada 11/06/2017 23h55

Foto: Divulgação

Documentos confidenciais da Agência Brasileira de Controle de Doping (ABCD), sob o comando do Ministério do Esporte, citam o ex-lateral Roberto Carlos e informações de que um total de sete jogadores da seleção brasileira teriam sido tratados com substâncias proibidas pelos códigos internacionais de doping.

Os dados, coletados em 2015, fazem parte de mais de 250 páginas de informações que a ABCD repassou à promotoria de São Paulo. No dossiê, a agência colheu depoimentos de vários atletas que haviam sido pegos no controle de doping e que optaram por colaborar com as investigações. Todos citam o abastecimento de produtos proibidos por parte do médico Julio Cesar Alves e todos alegam que o profissional prestava serviços ao futebol.

No sábado, a TV alemã ARD revelou como uma rede clandestina forneceria produtos proibidos para atletas e mesmo para a elite do futebol nacional. Um dos principais elos dessa rede seria o médico Julio Cesar Alves, de Piracicaba, cidade do interior paulista. Ao conversar com o grupo alemão sem saber que falava com jornalistas, ele revelou como seus produtos abasteciam jogadores, como o consagrado ex-lateral da seleção. “Eu tratei de Roberto Carlos. Ele chegou a mim com 15 anos”, disse. Procurado, o ex-jogador não deu uma resposta à emissora, mas já se manifestou alegando jamais ter feito uso de doping.

A Agência Mundial Antidoping (Wada) confirmou que está investigando alegações de falta de controle do uso de substâncias ilegais no esporte brasileiro. “A Wada está ciente”, diz.

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