Depois da parceria estabelecida com o milionário chinês Wan Jianling, que adquiriu 20% dos negócios do clube na tentativa de expandir e internacionalizar a marca, o Atlético de Madri planeja uma reforma estrutural que passa, em primeiro plano, pela manutenção de Diego Pablo Simeone. Atualmente com vínculo até 2017, especula-se na imprensa europeia que o técnico já tenha recebido um novo convite para renovar até 2020.
O diretor Miguel Ángel Gil Marín e o presidente Enrique Cerezo veem como importante a manutenção de Simeone até 2020, quando o Atlético planeja conseguir deixar o Vicente Calderón para jogar em seu novo estádio, La Peineta, que está em processo de construção. “Aproveitamos a chegada de Natália (irmã de Simeone) à Espanha para iniciar os contatos e propor um contrato mais longo”, declara a assessoria do clube. Segundo a cúpula colchonera, a presença do argentino faria com que a mudança de estádio se tornasse menos traumática para a torcida, que se identifica muito com o Calderón.
“O Cholo (como é chamado pelos mais próximos) está confortável aqui e já se planeja essa possibilidade – de renovação – que ele não vê com maus olhos”, insiste por meio da assessoria o clube espanhol, que está ciente do interesse de outros grandes clubes em Simeone – que já foi especulado até mesmo à frente do Manchester City e rejeitou até pelo “melhor contrato possível” dirigir a Seleção Brasileira.
Simeone, que chegou ao Atlético no fim de 2011 e conquistou todos os títulos que disputou,– Campeonato Espanhol, Copa do Rei, Liga Europa, Supercopa da Espanha e Supercopa da Europa – agora ambiciona conquistar a Liga dos Campeões, torneio do qual foi finalista na última temporada. Visando a “orelhuda”, como é chamada a taça da Liga dos Campeões, Simeone comanda o Atlético na próxima quarta, diante do Bayer Leverkusen, no primeiro jogo válido pelas oitavas de final do torneio.