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Gastronomia

Stella Artois impulsiona o protagonismo feminino na gastronomia

Em parceria com o instituto Ipsos, a cerveja lança o projeto Juntas na Mesa, que vai investir R$ 10 milhões em crédito, formação e visibilidade das mulheres

Redação Jornal de Brasília

25/10/2022 12h50

Da esquerda para a direita, de cima para baixo: as chefs Andressa Cabral, Bel Coelho, Bruna Martins, Bela Gil, Kátia Barbosa e Cafira Foz. Créditos: Fernanda Tricoli e António Rodrigues

Crédito, formação e visibilidade: essas são as principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres brasileiras no mercado da gastronomia. A constatação é de uma pesquisa nacional realizada por Stella Artois e Ipsos, que pela primeira vez analisou o mercado em profundidade para entender os desafios e as ambições dessas profissionais no setor. A cerveja da Ambev acaba de anunciar o projeto Juntas Na Mesa, que vai investir R$ 10 milhões nos três pilares mapeados na pesquisa para promover a equidade de gênero na gastronomia, aumentando o protagonismo das mulheres e fomentando o empreendedorismo feminino.

“Com Juntas Na Mesa, queremos mobilizar a sociedade em uma jornada com Stella Artois para brindarmos uma gastronomia com mais protagonismo feminino. Fizemos a pesquisa para conhecer a fundo as dores e desafios dessas mulheres no mercado da gastronomia e vamos atuar para propor uma mudança a essa realidade por meio de investimentos em visibilidade, formação e crédito para as mulheres que atuam nesse segmento. Nossa iniciativa é uma plataforma de transformação social de longo prazo, visando deixar um legado positivo na vida de milhares de mulheres, por muitas gerações”, destaca a diretora de marketing de Stella Artois, Mariana Porto.?

Stella ainda criou uma experiência gastronômica chamada Uncomfortable Food, na qual os desconfortos vividos pelas mulheres na profissão são traduzidos em um menu autoral assinado 100% por chefs mulheres. Cada prato é uma reflexão sobre o cenário atual e um convite à mudança. A experiência foi criada com o apoio de profissionais referência no segmento, como Bela Gil, Kátia Barbosa, Andressa Cabral, Bel Coelho, Cafira Foz, Bruna Martins, Kalymaracaya Nogueira, Amanda Vasconcelos, Michele Crispim e Nara Amaral.

Além delas, outras chefs de todo o país vão levar as releituras da pesquisa em formato de pratos para seus restaurantes, por meio de um circuito gastronômico. Com duração de um mês, cada estabelecimento terá uma data de início do novo prato no menu – para mais informações, basta consultar o site do projeto. Em Brasília, o café e bar Santuária também vai participar do movimento – a chef Bela Marconi, à frente do restaurante brasiliense, vai reproduzir a receita do prato “Escalada da Resistência”, criado pela chef indígena Kalymaracaya Nogueira, de Campo Grande (MS), para Uncomfortable Food.

O nome Uncomfortable Food foi criado em oposição à expressão “comfort food”, que é reconhecida na gastronomia para falar de comida aconchegante e de afeto. Esse tipo de comida normalmente é relacionado às mulheres, mas nas cozinhas profissionais, onde estão o lucro e a projeção de carreira, a figura do homem ainda prevalece. O projeto está em linha com o compromisso de Stella e Ambev, que trabalham pela equidade de gênero e no combate a questões como machismo, objetificação da mulher no universo cervejeiro, homofobia e racismo. Mais dados sobre o estudo, o movimento Juntas Na Mesa e as iniciativas de crédito, formação e a experiência gastronômica Uncomfortable Food estão aqui.

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