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Gastronomia

RanGo: estudantes criam app de alimentação para centros universitários

Objetivo do aplicativo é evitar filas. RanGo conta com sistema digital de “encomenda” de refeições para o intervalo das aulas

Redação Jornal de Brasília

28/06/2022 17h27

Foto: Divulgação

A filas dos restaurantes, mesmo os fast-food, podem demorar bastante. Imagina para quem está no intervalo de uma aula? A partir da rotina corrida e da fome entre os intervalos, o estudante de Administração do UniCeub Davi Rehem, e seu colega, Hugo Szerwinski, estudante de Engenharia de Redes e Telecomunicações, pensaram em criar um aplicativo para driblar esta espera. Assim surgiu o app RanGo.

Prometendo um universo sem fila nas cantinas dos centros universitários, o software otimiza o processo que leva até a refeição. Implantado na próprio Ceub, o RanGo conta com funcionalidades distintas, que se adaptam à real necessidade do cliente. O cliente pode solicitar comer no local ou levar para viagem. Sem filas, o produto estará pronto para o consumo, conforme planejado.

Desde o lançamento oficial, em março deste ano, o RanGo contabiliza 3.400 cadastros e 1.172 pedidos concluídos. Além dos restaurantes do Ceub, o app conta com casas cadastradas fora do campus, como no Posto da Torre e no shopping Pier 21. Para os restaurantes, o aplicativo oferece a modalidade exclusiva, “RanGo Makers”, que possibilita à gerência do restaurante organizar o fluxo de pedidos. Além disso, o app auxilia na gestão com indicativos de consumo e conta com serviço de autoatendimento.

RanGo está disponível gratuitamente nas lojas de aplicativos

Para o idealizador do sistema, Davi Rehem, o RanGo é mais um app para pedir comida, como alguns outros disponíveis no mercado. A diferença, no entanto, é o foco no take out, onde a entrega não é um sistema eficaz, como em centros universitários ou escolas. Ao entrar no aplicativo, o estudante pode ver os restaurantes abertos próximos dele, escolher onde e o que vai pedir. Ao concluir seu pedido, ele já realiza o pagamento diretamente pelo aplicativo.

“Na correria da faculdade, toda vez que saíamos da aula para o intervalo morrendo de fome, enfrentávamos filas enormes. Mal dava tempo de pegar a comida, tínhamos que comer muito rápido para voltar à aula, algo que sempre afetou a mim e meus colegas. Ao perder uma prova por me atrasar enquanto aguardava um pedido, tive um insight de como seria a melhor maneira de realizar um pedido – era um problema óbvio, mas ainda não havia sido resolvido”, frisa Davi.

Orientados pela professora de pós-graduação de Empreendedorismo do Ceub, Luciana Lanchote, o projeto se tornou uma causa em comum entre alunos e professores e caminhou para o aprimoramento. Luciana conta que além da ideia, o aluno desenhou o plano de negócio, avaliou os cenários financeiros, pensou na experiencia do cliente e em toda a estrutura física da empreitada.

“Eu compartilhei muito desse sentimento porque algumas vezes também deixei de pedir na cantina, por falta de tempo. Viram então uma oportunidade de criar um app que você faria o pedido antes do intervalo, tirando a fila, e quando fossem para a cantina, já teriam o pedido pronto. Estou muito orgulhosa de ver que o Ceub tem um papel importante de despertar o espírito empreendedor. O RanGo é um app que trabalha o crescimento coletivo, o “ganha-ganha”, é a aplicação real da transformação de tempo em dinheiro”, ressalta a orientadora.

Interface do app RanGo

Entusiasmados, Davi e Hugo acrescentam que o RanGo surgiu a partir da vontade de mudar um cenário vivido diariamente pela maioria dos estudantes no Brasil: a falta de tempo. Como pilar principal, eles mencionam o idealizador de uma das maiores empresas do planeta, Steve Jobs, que alegava: “Minhas coisas favoritas na vida não custam dinheiro. É muito claro que o recurso mais precioso que todos nós temos é o tempo”, arrematou.

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