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Estilo de Vida

Dermatologista dá dicas para manter cabelo saudável

É muito comum ouvir depoimentos, sobretudo de mulheres, que deixaram de fazer mechas ou algum procedimento nos cabelos, por estarem com queda capilar

Redação Jornal de Brasília

13/11/2023 12h37

Imagem ilustrativa

A queda dos cabelos é um fenômeno que incomoda homens e mulheres. Possui diferentes causas, entre elas, predisposição genética, quadros infecciosos prévios e questões hormonais. Já a quebra dos fios – comumente confundida com a queda capilar – é um relato comum após processos químicos de alisamento ou clareamento, conforme explica a médica dermatologista Amália Coutinho: “Clarear os fios sempre provocará ressecamento e aumentará o risco de quebra. Não existe clareamento sem dano”.

É muito comum ouvir depoimentos, sobretudo de mulheres, que deixaram de fazer mechas ou algum procedimento nos cabelos, por estarem com queda capilar. A dermatologista Amália Coutinho explica que muitas pessoas confundem quebra com queda de cabelos e que relatos, neste sentido, são frequentes no consultório. “A queda acontece quando perdemos o fio pela raiz e, por vezes, até enxergamos o bulbo capilar bem na ponta do fio. A quebra ocorre quando o fio está muito danificado, em geral, por descoloração em excesso. A tintura, em si, não interfere na queda dos fios”, desmistifica a médica especialista.

Queda de fios

A especialista esclarece que perdemos, em média, 100 fios de cabelos por dia. “A maneira de mensurar se a queda está fora da normalidade é observar se o “bolo” de cabelo formado no banho está maior do que de costume”, elucida Amália.

Os motivos principais para queda de cabelo são predisposição genética, estresse e ansiedade, quadros infecciosos prévios, deficiência vitamínica, alguma questão hormonal, entre outras. A identificação dessa causa faz-se necessária para adequar o melhor tratamento para cada indivíduo.

“A queda capilar pós-gestação é um quadro que acomete grande parte das mulheres. No entanto, é algo temporário, e para mulheres saudáveis, não se faz necessária a procura por tratamentos”, esclarece. As quedas capilares após quadros infecciosos, como covid e dengue, também são muito comuns. “A pessoa tem uma queda prevista para começar de um a dois meses depois do quadro infeccioso, mas também há uma reversão espontânea”.

A queda capilar com predisposição genética pode ser 100% gerenciada. Trata-se da alopecia androgenética – conhecida com calvície. O quadro está relacionado à presença de hormônios sexuais masculinos, em especial a testosterona. Os primeiros sintomas podem aparecer entre os 17 e 23 anos e acometem tanto homens, como mulheres.

Dra. Amália destaca a importância de averiguar sempre as causas da queda capilar, sem se antecipar ao uso de polivitamínicos: “Não se renda ao apelo do marketing dos polivitamínicos orais também seria mais uma dica. Investigue primeiro. Quase sempre, eles não são necessários”.

Quebra dos fios

A quebra do fio pode ser prevenida evitando as químicas com muita frequência, especialmente aquelas que alisam temporária ou definitivamente os fios. As tinturas podem também ressecar e exigirão maior cuidado na hidratação dos fios. As tintas semipermanentes agridem menos e são as mais recomendadas para quem quer esconder os “branquinhos”.

Dra. Amália indica para quem recorre à química com constância, manter os cabelos sempre hidratados com uso de máscara uma vez na semana, evitar calor demasiado de secador e não dormir com os fios molhados.

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