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Bem Estar

Orgasmo sem tabu: 5 mitos que precisam cair

No mês em que se celebra o Dia do Orgasmo, especialistas desmistificam um dos aspectos mais naturais, e ainda mal compreendidos, da sexualidade humana.

Redação Jornal de Brasília

16/07/2025 11h24

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Foto: Divulgação

Apesar de vivermos tempos de maior abertura para falar sobre sexo, o orgasmo ainda carrega uma bagagem pesada de tabus, expectativas e desinformações — principalmente no que diz respeito ao prazer feminino. Para ajudar a tornar esse assunto mais leve, natural e saudável, os sexólogos Natali Gutierrez e Renan de Paula, fundadores da sextech brasileira Dona Coelha, listam os cinco mitos mais comuns sobre o orgasmo — e por que é hora de deixá-los para trás.

1. Toda relação precisa terminar com orgasmo?

Não, e tudo bem. Sexo é troca, presença e intimidade. Nem sempre precisa terminar com um clímax para ser prazeroso. A expectativa de “chegar lá” pode transformar a experiência em uma pressão desnecessária.
“O orgasmo não é um troféu. Quando o sexo vira obrigação, perde-se o melhor dele: a entrega ao momento”, comenta Natali.

2. Existe um tipo de orgasmo “melhor” que o outro?

Mito clássico. A velha ideia de que o orgasmo vaginal seria mais “completo” que o clitoriano não tem base científica. O clitóris, inclusive, é o principal órgão de prazer da mulher.
“Não existe orgasmo superior. Essa ideia reforça inseguranças e desconecta as mulheres do próprio corpo”, explica Renan.

3. Vibradores atrapalham o relacionamento?

Muito pelo contrário. Longe de serem vilões, vibradores podem ser aliados valiosos do bem-estar íntimo. Eles promovem autoconhecimento, melhoram a comunicação com o parceiro e ampliam as possibilidades de prazer — sozinha ou acompanhada.
“A mulher que se conhece se comunica melhor com a parceria. O vibrador pode ser um facilitador de prazer, nunca um problema”, diz Natali.

4. Homens sempre têm orgasmo durante o sexo?

Não necessariamente. Assim como as mulheres, os homens também são impactados por fatores emocionais, estresse e cobranças internas. Reconhecer isso é um passo importante para relações mais humanas e empáticas.
“É hora de desconstruir a ideia de que o homem é uma ‘máquina’ do desejo. Todo mundo tem dias bons e dias difíceis”, lembra Renan.

5. Falar sobre orgasmo é constrangedor?

Só se a gente continuar tratando assim. Naturalizar a conversa sobre prazer sexual é um caminho direto para uma vida mais leve, respeitosa e saudável — consigo e com os outros.
“O orgasmo é um direito, não um luxo. E conhecimento é o melhor caminho para acessá-lo com liberdade e saúde emocional”, conclui Natali.

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