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Teatro e Dança

Vera Fischer em Brasília na comédia ácida “Quando Eu For Mãe Quero Te Amar Desse Jeito”

No alto de seus 55 anos de carreira, Vera Fischer retorna à cena teatral interpretando texto inédito de Eduardo Bakr

Redação Jornal de Brasília

18/05/2023 17h18

Foto: Divulgação

Em Quando Eu For Mãe Quero Te Amar Desse Jeito, Vera Fischer e? Dulce Carmona, uma septuagenária aristocrática que recebe a notícia de que seu único filho, Lauro (Mouhamed Harfouch), vai se casar com uma mulher que ela não conhece (Marta Paret). A partir daí, Dona Carmona dá início a um embate com a noiva para manter a imagem da família e a comédia mostra a luta de uma mãe obcecada para dar ao filho um futuro “digno de sua classe social”.

“A peça coloca uma lente de aumento sobre sentimentos e sensações de cada uma das personagens. Destaco no texto o exagero sobre os pensamentos, desejos e motivações”, conta o autor Eduardo Bakr. Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito cumpre temporada no Teatro da Unip dia 20 de maio, sábado, com sessões às 18h e às 21h, e domingo, 21, às 17h. Ingressos à venda no Sympla e na Belini (113 Sul).

Reconhecido por dirigir grandes musicais, Tadeu Aguiar comemora 42 anos de carreira encenando esta comédia. “Além do amor materno, ha? outros amores permeando a peça: o amor do filho pela mãe, do homem pela mulher, da mulher pelo homem, e, até, pelos filhos que poderão vir”, detalha Tadeu, que descreve: “Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito mostra um pouco desse amor atávico, mais forte do que a gente”. Tadeu dirigiu A COR PU?RPURA, musical com mais de 70 prêmios recebidos.

Em seu recém completados 71 anos, Vera Fischer diz que ama fazer teatro e trabalhar: “Minha vida não faz sentido sem trabalho. Eu preciso do trabalho. Sou independente. Quero trabalhar até meus 100 anos, quero fazer uma festa maior e melhor do que a dos meus 50! E? isso! Eu sou daquele tipo de pessoa que todos os dias comemora a vida!”.

O figurino de Dani Vidal e Ney Madeira busca acentuar a personalidade dos personagens, oferecendo apoio a suas transformações ao longo do espetáculo. Uma paleta que vai do tom nude ao bordo? intenso, marca a trajetória de Carmona, sendo utilizada a mesma paleta em gradação inversa para Gardênia. “Desta forma, buscamos posicionar gradativamente a noiva e futura esposa de Lauro, no lugar em que encontra Carmona, inicialmente”, conta Dani Vidal. “Lauro se mantém em posição intermediária, mediando as duas intensas e mulheres, marcado em tons de azul”, especifica Ney Madeira.

O cenário de Natália Lana ambienta o espetáculo em uma casa aristocrática com certa decadência. “Apesar de a? primeira vista termos um cenário realista, buscamos quebras e cortes que simbolizam a força da relação entre estas duas mulheres que não medem esforços para atingir seus objetivos. Optamos pela paleta de cores carregada no dourado e vermelho para enfatizar ainda mais esta força”, descreve Natália.

A luz de Daniela Sanchez mantém a atmosfera de tensão constante. Com a luz e? possível manipular quase que imperceptivelmente, através dos diferentes ângulos e recortes, as mudanças de cenas, num clima de mistério e suspense. Isso, sem perder a lado do humor ácido que a peça proporciona. A trilha sonora de Liliane Secco e? toda original, “faço uso de instrumentos virtuais, recurso que dispensa a participação de músicos ao vivo”.

Serviço:
Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito
Local: Teatro Unip – SGAS 913 – Asa Sul, Brasília
Temporada: dias 20 e 21 de maio
Sessões: sábado, às 18h e 21h, e domingo, às 17h.
Ingressos a partir de R$ 25 pelo site Sympla e na loja Belini (113 Sul)
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos
Duração: 80 min

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