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Teatro e Dança

Leona Cavalli em O Elogio da Loucura no Teatro Unip

O Circuito de Teatro Brasileiro traz a Brasília grande sucesso com direção de Eduardo Figueiredo para obra atemporal de Erasmo de Rotterdam.

Redação Jornal de Brasília

03/05/2024 5h00

Atualizada 02/05/2024 20h13

O Elogio da Loucura. Crédito: Henrique Bucher

O Elogio da Loucura. Crédito: Henrique Bucher

Após brilhar interpretando Gladys, personagem da novela Terra e Paixão, Leona Cavalli retoma aos palcos com o monólogo O Elogio da Loucura. Na peça, inspirada em texto de Erasmo de Rotterdam, a renomada atriz dá vida à ‘loucura’, conduzindo o espectador por um labirinto de ironia e sarcasmo, em um reflexo da sociedade.

Nessa nova parceria entre Leona e Eduardo Figueiredo, atriz e diretor trazem uma versão teatral adaptada do livro, de mesmo nome do autor Erasmo de Rotterdam. Escritor que viveu na idade média e tornou-se um dos maiores humanistas e teólogos de todos os tempos.

O Elogio da Loucura. Crédito: Henrique Bucher
O Elogio da Loucura. Crédito: Henrique Bucher

O livro, escrito como uma sátira à sociedade dos séculos XV e XVI, tornou-se atemporal e profundamente atual por expor as relações de poder na sociedade, na política e na igreja, como espelhos de si mesma, além de revelar conflitos ainda recorrentes como a hipocrisia e a perda dos valores da vida.

Nessa versão para o teatro de O Elogio da Loucura, a atuação de Leona mantém a ótica, o sarcasmo e a sagacidade do conteúdo original da obra. Nesta, a definição de loucura é representada como parte estrutural do nosso mundo, que, como tal, clama por ser reconhecida e aceita.

O Elogio da Loucura. Crédito: Henrique Bucher
O Elogio da Loucura. Crédito: Henrique Bucher

“Em um momento com tantas adversidades e repleto de inversões de valores éticos, políticos e sociais, em que o homem apresenta sérios sinais de retrocesso e barbárie, a obra de Erasmo de Rotterdam nos apresenta uma importante reflexão sobre civilidade e empatia nos dias atuais”, diz o diretor Eduardo Figueiredo.

“Sempre fui apaixonada por esse texto inédito no teatro brasileiro e incrivelmente atual, lúcido e necessário. Por identificar a loucura como parte da condição humana, que, quando integrada, torna-se potência de transformação, arte e liberdade”, diz a atriz.

O Elogio da Loucura. Crédito: Henrique Bucher
O Elogio da Loucura. Crédito: Henrique Bucher

O espetáculo é pontuado por música executada ao vivo, em um trânsito entre o popular e o erudito, pelos talentosos Rafa Ducelli, no violoncelo, e Cika, na percussão. O repertório faz referências à loucura nas artes, na história e na sociedade.

[Tragicomédia] O Elogio da Loucura
Dias 4/5 (sábado), às 20h, e 5/5 (domingo), às 17h e às 19h, no Teatro UNIP (913 Sul). Não será permitida a entrada após o início do espetáculo. Ingressos: Plateia: R$ 120 (inteira), R$ 60 (meia), e R$ 90 ingresso solidário (mediante doação de 1kg de alimento). Plateia popular: R$ 50 (inteira), e R$ 25 (meia). Venda antecipada pelo site Sympla e na Belini, na 113 Sul, (sem taxas). Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos. Bilheteria: apenas nos dias de apresentação, sábado e domingo, a partir das 14h até o início do espetáculo. Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque. Ar-condicionado e acesso para cadeirantes. Estacionamento gratuito.

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