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Música

Never Look Back reafirma o hardcore brasiliense em novo single

Banda é um dos destaques do gênero no país e segue na prévia de disco novoNever Look Back

Redação Jornal de Brasília

17/03/2023 10h31

Após a celebração dos 6 anos de carreira com uma turnê bastante agitada pela América do Norte e Central, a banda de hardcore Never Look Back, fundada em Taguatinga desde 2017, simboliza o esforço na relevância da cena com o novo single. Além dos conteúdos divertidíssimos e mini docs da turnê pelas redes sociais, a banda também marca esse momento com “Trapped Inside”.

O Never Look Back é a força do hardcore/metal de Brasília. Formado por Kenji Matsunaga (Vocal), Marcelo Maia (Bateria), Rique Martins (Guitarra e voz) e Fábio Alexandre (Baixo), a banda sofreu com o hiato involuntário devido a pandemia, mas está com todo o gás no decorrer dessa turnê e prestes a lançar o álbum Relentless. “A música Trapped Inside é a mais pesada do disco, e fala sobre as prisões pessoais na qual nos submetemos para nos encaixar em uma sociedade que impõe um padrão e sobre o que esperam de nós e como isso gera um desgaste mental enorme.”, conta Kenji.

Os repertórios dos últimos shows perpassaram por toda a carreira da banda, mas priorizando os trabalhos mais recentes. “Também estamos em fase de divulgação/pré-lançamento do novo cd, e por isso optamos trabalhar as músicas que estarão presentes nesse novo trabalho, somado com alguns sons do nosso último EP Un Solo Corazón, que fala sobre a nossa relação com toda a América Latina. Também incluímos homenagens como Roots Bloody Roots do Sepultura, que foi a banda que abriu as portas pro mundo ao som pesado brasileiro, e nos faz lembrar de nunca esquecer as nossas raízes”, afirma o vocalista.

A banda expõe o gênero em uma atmosfera singular, com instrumental agressivo e letras que abordam uma temática das relações sociais. Os próximos trabalhos também estão prestes a serem lançados. “As composições foram feitas no estúdio Orbis aonde gravamos o nosso primeiro cd full, Eu e o Rique chegamos com algumas ideias de riffs que foram sendo construídas e lapidadas com o restante da banda. As letras falam sobre o desespero de estar preso em sua própria mente, na sua própria casa, viciado em algo que você não pode controlar”, reitera Kenji.

Com o propósito de fazer mais do que música, a banda tem a premissa de fazer com que a mensagem seja o carro-chefe e cruze todas as fronteiras possíveis. “Nossa mensagem é que sonhos são possíveis e estamos correndo atrás dos nossos. Tentamos sempre escutar todas as bandas que vão tocar com a gente nos eventos e sempre conversamos muito com a galera dos locais que muitas vezes nos presenteiam com CDs e merchs”, conclui.

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