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Música

Luísa Sonza faz 25 anos e sua parceria com Dilsinho é destaque no estudo do Ecad

Cantora e compositora tem 39 obras musicais e 222 gravações cadastradas na gestão coletiva da música no Brasil

Redação Jornal de Brasília

18/07/2023 10h41

Foto: Reprodução

Luísa Sonza faz parte da nova geração de artistas da música no Brasil e, nos últimos anos, vem apresentando, além do seu trabalho autoral, parcerias com outros artistas, após se destacar com covers na internet. A cantora e compositora completa 25 anos de idade nesta terça-feira, dia 18, e o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) fez um levantamento sobre as suas canções que mais tocaram no país nos últimos cinco anos nos principais segmentos de execução pública. 

Uma das curiosidades do estudo ficou por conta da música de sua autoria mais tocada entre 2018 e 2023: “Não vai embora”, um feat gravado com o cantor Dilsinho, lançado em 2020 e que tem como parceiros de composição Arthur Marques, Kevin White e Diego Timbó. No top 3 desse ranking, “Braba” e “Atenção” ficaram na segunda e terceira posições, respectivamente.  
 
Luísa Sonza tem 39 obras musicais e 222 gravações cadastradas no banco de dados da gestão coletiva no Brasil. As obras musicais registradas são suas composições que levam letra e/ou melodia, e que podem ser tanto as canções que ela fez sozinha ou como em parcerias com outros autores. Já as gravações são registros de obras musicais suas e/ou de outros compositores, disponibilizadas de forma digital (como no streaming) ou em suporte físico (como um DVD). Com isso, uma mesma obra musical pode ter diferentes gravações, como, por exemplo, a original, uma versão acústica ou um show gravado para um DVD. 
 
Quando suas músicas tocam publicamente, Luísa Sonza tem o direito de receber direitos autorais de execução pública. Mas isso só é possível graças ao funcionamento do sistema de gestão coletiva da música no Brasil. A instituição é o elo que conecta compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos aos canais e espaços nos quais a música toca e emociona as pessoas. 

Isso significa que, de um lado, estão canais ou espaços, como rádio, TV, cinema, estabelecimentos comerciais, plataformas digitais, casas de festas, shows e outros locais de frequência coletiva, que devem efetuar o pagamento dos direitos autorais para ter a licença para usar a música publicamente de forma ilimitada, como determina a Lei dos Direitos Autorais (Lei 9.610/98). 

Do outro, estão artistas e compositores, que devem estar filiados a uma das sete associações que administram o Ecad (Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC), mantendo seu cadastro atualizado de obras musicais e gravações. Por meio dessas informações, o Ecad pode fazer a identificação de canções que tocaram publicamente e, consequentemente, a distribuição dos direitos autorais. 

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