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Música

Dona Cislene fecha trajetória com chave de ouro no Capital Moto Week

Show de despedida ocorre no dia 20 de julho. Em entrevista ao JBr, banda fala da expectativa para o evento e relembra decisão de parar

Willian Matos

05/06/2023 16h27

Atualizada 06/06/2023 13h02

Foto: Divulgação

Uma carreira de sucesso não poderia terminar sem um ponto final. É por isso que, após três anos sem subir num palco, a Dona Cislene vai se despedir do público do jeito que o brasiliense merece. No próximo dia 20 de julho, no Capital Moto Week, Bruno Alpino, Guilherme de Bem, Pedro Piauí e Paulo Sampaio vão se juntar de novo para fazer história.

Nascida em 2014, a Dona Cislene anunciou, em junho de 2020, que estava encerrando as atividades. Era tempo de pandemia e não foi possível fazer um show de despedida. Restou aos fãs, então, curtirem pelas plataformas digitais os 3 álbuns e 14 clipes de sucesso lançados ao longo da caminhada da banda. Faltava um “adeus” oficial. “Esperamos o momento certo, no evento certo e na hora certa. Ficou muita coisa guardada aqui dentro”, conta o guitarrista Guilherme de Bem, em entrevista ao Jornal de Brasília. “Esse show vai ser para os fãs, para nós mesmos e para todo mundo que nos acompanhou nestes mais de 10 anos de estrada”, completa.

O vocalista Bruno Alpino admite que o show de despedida vai servir para “lavar a alma” e se despedir em grande estilo. “Poder fechar esse ciclo em um festival como o Capital Moto Week é mais que um presente pra nós. Temos tudo que podíamos pedir pra esse show: um evento bem estruturado, um palco absurdo e um público louco de saudade. Vai ser um dia e tanto!”

O repertório para o dia 20 do mês que vem irá reunir uma “explosão de energia acumulada”, adianta o baixista Pedro Piauí. “Com certeza terá aquelas canções que marcaram a história da banda, além de músicas que nos divertimos muito ao tocar nos shows. Estamos estruturando um show dinâmico para que a galera divida os sentimentos conosco durante todo o tempo”, conta.

Confira a entrevista completa com a Dona Cislene:

Vou começar com aquele clichê clássico: qual a expectativa pro dia 20 de julho e pra rever tantos fãs de cima do palco? E como vai ser se despedir justamente no Capital Moto Week 2023, um dos maiores e mais tradicionais eventos de rock de Brasília?

Bruno Alpino: Tem mais de três anos que não subimos em cima de um palco pra fazer uma das coisas que a gente mais ama, que é tocar. Vai ser um dia pra lavar a alma e eternizar esse momento de despedida. Poder fechar esse ciclo em um festival tão mega como o Capital Moto Week é mais que um presente pra nós. Temos tudo que poderíamos pedir pra esse show: um evento bem estruturado, um palco absurdo e um público louco de saudade. Vai ser um dia e tanto!

A banda chegou ao fim durante a pandemia, onde não era possível elaborar um show ou até uma turnê de despedida. Esse show no Capital Moto Week preenche essa lacuna? Faltava um “adeus” oficial ao público?

Gui de Bem: Faltava, sim… por conta da pandemia, a gente não conseguiu se despedir do jeito que queríamos e merecíamos. Esperamos o momento certo e o evento certo. Ficou muita coisa guardada aqui dentro. Esse show vai ser pros fãs, pra nós mesmos e pra todo mundo que nos acompanhou nesses mais de 10 anos de estrada.

Ainda sobre isso, essa despedida é de fato um adeus ou um até logo?

Bruno Alpino: É difícil dizer! Esse show está sendo feito para ser uma despedida, até o presente momento é assim que vemos. Mas nada é definitivo nessa vida, certo?! Tudo pode acontecer com o passar do tempo… por enquanto não temos a mínima ideia de como fazer funcionar uma banda de rock depois desses três anos afastados. A real é que só queremos tocar.

Quando vocês anunciaram o fim da banda, não mencionaram um motivo em específico. Disseram apenas que precisavam se reencontrar e que “os meninos da Dona Cislene cresceram e seguem em busca de novos propósitos”. O fim, então, se deu de forma natural? Muitas bandas e grupos passam por esse processo…

Paulo Sampaio: Não existiu um motivo específico, a vida é uma equação de acontecimentos. Vivemos muitos anos na estrada, realizamos sonhos, experienciamos histórias inacreditáveis. Mas, naturalmente, sentimos que era hora de cada um seguir seu próprio caminho. O fim é intrínseco a tudo, não tem para onde correr. É preciso maturidade para enxergar, aceitar e transformar.

Sobre repertório, o que o público pode esperar na despedida? Vocês vão fazer um apanhado dos maiores sucessos? Vai haver algo inédito?

Pedro Piauí: Podem esperar explosão de energia acumulada! Com certeza terão aquelas canções que marcaram a história da banda, além de músicas que nos divertimos muito ao tocar nos shows. Estamos estruturando um show dinâmico para que a galera divida os sentimentos conosco durante todo o tempo. E surpresas são sempre bem-vindas, não é?! A intenção é transmitir e trocar toda nossa alegria de poder subir novamente ao palco com o público, passando por todas as épocas, inclusive o presente!

Quais os projetos para o futuro na música?

O Bruno continua na música com a banda Darby, que está em sua fase de gravação das primeiras músicas, e o Gui de Bem permanece na música gerenciando a carreira de artistas da Artfex e da dupla Zé Felipe e Miguel.

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