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Música

Brasília completa 63 anos como celeiro musical para o mundo

Com representantes espalhados por todo o planeta, veja alguns dos talentos da cidade que consolidam a capital federal como um dos principais polos criativos do país

Redação Jornal de Brasília

21/04/2023 5h00

Atualizada 20/04/2023 15h39

Foto: Divulgação

Brasília, que celebra 63 anos nesta sexta-feira (21/04), é um verdadeiro celeiro musical, com diversos talentos que vão desde os mais consagrados até os novos e promissores artistas. Entre os mais famosos, que nasceram ou têm ligação com a capital federal, estão Renato Russo – que foi vocalista da Legião Urbana -, Cássia Eller, Raimundos, Capital Inicial, Natiruts, Ellen Oléria, entre outros.

Mas novos nomes também estão em ascensão. Um dos que vêm se destacando é Allan Massay. Aos 31 anos, sendo mais de 15 deles dedicados à música, o brasiliense está em seu quarto ano em carreira solo. Com estilo variado, Allan tem canções para embalar públicos de diferentes tribos, já que seu estilo mescla diversos ritmos que dão ao seu trabalho um ar pop contemporâneo. Em 2020, participou do prêmio Multishow. Atualmente, se aventura cantando por Portugal, mas não abandona suas raízes. O jovem sempre retorna ao Brasil com incríveis apresentações. 

“Minha maior inspiração é a diversidade cultural e musical do Brasil. Sempre busco misturar diferentes ritmos e sons para criar algo novo e único, que possa agradar a todos os públicos. Meu objetivo é levar minha música para todos os cantos do país e do mundo, e mostrar a riqueza da música brasileira”, diz Massay.

Allan Massay. Foto: Divulgação

Despontando como um dos novos talentos nacionais, DJ Edu Smith é um fenômeno no Oriente Médio. Nascido em Ceilândia, começou a se interessar por música aos 14 anos. Depois de tocar em bares, restaurantes e eventos menores, o jovem decidiu ir para Dubai, durante a pandemia, em busca de novos desafios para alavancar sua carreira musical. Com quase 4 anos morando na luxuosa região, o artista já se apresentou no mesmo palco que Alok, Black Eyed Peays e Coldplay. Hoje ele é atração garantida em lugares icônicos da localidade, tornando-se residente em muitos deles. 

“Estou muito feliz em ser levar o nome de Brasília para o mundo e ser um dos DJs brasileiros que está deixando a sua marca em Dubai. É uma cidade incrível, com uma cena musical vibrante e eu estou me sentindo realizado por fazer parte disso. Acredito que o meu trabalho duro e dedicação estão me levando a lugares que eu jamais imaginei e isso é uma grande realização para mim como artista”, conta o DJ. 

DJ Smith. Foto: Divulgação

Bárbara Silva é outra cantora e compositora brasiliense que vem se destacando na cena musical da cidade. Com um talento para a escrita, que descobriu ainda na adolescência, Bárbara iniciou seus estudos musicais na Escola Parque, da 209/210 Norte, e posteriormente na Escola de Música de Brasília. Depois de um tempo afastada da música para se dedicar aos estudos de Direito e à família, ela voltou à cena em 2017 e, desde então, tem lançado trabalhos frequentes acompanhados de apresentações ao vivo em seu canal no YouTube. Ela acaba de lançar o álbum “Coisas Vazias Ficam Pra Trás”, com direito a videoclipe homônimo. 

“Lançar meu primeiro álbum foi um momento muito especial na minha carreira. Ele é resultado de muito trabalho e dedicação, e estou feliz por poder compartilhar minha música com o mundo. É uma grande realização ver que meu trabalho tem sido bem recebido pelo público e pelos críticos”, declara Bárbara. 

Bárbara Silva. Foto: Cadu Andrade/Divulgação

Outro sucesso do Distrito Federal é a banda Só Pra Xamegar. O grupo foi formado em 2003, e desde então se tornou um dos mais renomados no cenário do forró. Com um repertório diversificado e um estilo próprio, a SPX conquistou fãs em todo o Brasil e se tornou referência para muitos artistas do gênero. À frente do projeto estão Diogo Henrique e Bruno Rios, que neste ano preparam uma turnê especial de 20 anos da banda. 

“Desde a formação do Só Pra Xamegar em 2003, nós temos nos dedicado incansavelmente a levar alegria e muita música boa para o público do forró em todo o Brasil. É um orgulho enorme sermos reconhecidos como um dos grupos mais renomados do cenário e referência para tantos outros artistas do gênero”, dizem Diogo Henrique e Bruno Rios. 

O Bloco Eduardo e Mônica já é uma sensação no DF. Criado em janeiro de 2017 por Marquinho Vital (Capitão do Cerrado), Rony Meolly (Meolly folk e Dowjones) e Diogo Villar (O Bando), o grupo surgiu como uma alternativa a uma faixa da população brasiliense que buscava novas opções de diversão, principalmente em época de carnaval, e já foi eleito por júri popular como o melhor bloco de Brasília. Eles fazem a folia durante todo o ano Brasil afora.

 “Estamos muito felizes em ver como o bloco Eduardo e Mônica tem crescido em Brasília e como temos conseguido levar alegria para as pessoas. Estamos animados para continuar fazendo um carnaval e shows cada vez mais animado e inclusivo para todos”, destaca Meolly. 

Bloco Eduardo e Mônica. Foto: Divulgação

A Sunflower Jam é composta pelos talentosos músicos Hermes Reis e Taís Segal, que embarcaram em uma jornada de autodescoberta no exterior ainda jovens. Após formarem-se com honras no prestigiado instituto de música “Musicians Institute” em Los Angeles, a dupla voltou ao Brasil e fundou a banda mais amarela da cidade. Inspirados pela vibrante cena musical de Hollywood, Hermes e Taís incorporaram tudo o que aprenderam nos Estados Unidos e adicionaram novas experiências adquiridas em terras brasileiras. O resultado é um som único e envolvente que tem conquistado fãs por todo o país.

“Para nós, é muito mais do que apenas uma banda, é o resultado de uma jornada incrível. Ao longo desse tempo, nos propusemos a absorver tudo o que pudéssemos sobre música, cultura e vida em geral. Hoje, é gratificante ver que o som único e envolvente que criamos tem conquistado fãs por todo o país”, enfatiza Hermes e Taís. 

Sunflower Jam. Foto: Cadu Andrade/Divulgação

Carioca de nascença e brasiliense de coração, Marvyn é um dos nomes atuais mais importantes da cena musical da cidade. Com 14 anos de carreira, o cantor faz sucesso pela originalidade e sensibilidade das suas canções, além de voz e presença marcante. Seu som mistura ritmos bem brasileiros como samba e samba-rock com toques de R&B e neo-soul. Sua trajetória inclui a participação em musicais de sucesso como “Across The Universe”, no qual interpretava clássicos dos Beatles, além de participar de importantes festas e festivais da cidade, como CoMA, Funn Festival e Na Praia.

“Minha música é uma forma de expressar minha identidade e minhas vivências. Com influências que vão do samba ao R&B, eu canto sobre amor, relações e questões sociais que afetam a nossa comunidade. Ser um artista na cidade que me acolheu é uma honra, e eu sinto que estou contribuindo para a cena musical local ao trazer minha própria perspectiva para o cenário”, ressalta Marvyn. 

Marvyn. Foto: Divulgação

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