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Marilyn Manson é acusado de assediar jovem nos anos de 1990

No processo, a autora da ação afirma ter conhecido Manson pela primeira vez em 1995, após um show em Dallas, quando tinha 16 anos

Redação Jornal de Brasília

31/01/2023 14h24

Foto: AFP

Marilyn Manson está sendo acusado de assédio sexual. O astro do rock é alvo de um processo movido por uma mulher, que preferiu não se identificar, onde é relatado que Manson teria tido comportamentos inadequados com ela quando era adolescente.

No documento, revelado pela revista Rolling Stone nesta segunda, 30, o cantor é identificado como Brian Warner, seu nome verdadeiro, e consta que ele aliciou e agrediu sexualmente uma menina menor de idade várias vezes na década de 1990. Além do artista, as gravadoras da qual ele fez parte na época também são citadas por negligência.

No processo, a autora da ação afirma ter conhecido Manson pela primeira vez em 1995, após um show em Dallas, quando tinha 16 anos. Ela estava acompanhada de um grupo de pessoas esperando o cantor próximo ao ônibus da turnê. Ele a teria convidado para ir no ônibus junto com outras jovens. “O réu Warner realizou vários atos de conduta sexual criminosa contra a autora, que era virgem na época, incluindo, entre outros, cópula forçada e penetração vaginal”, segundo consta no documento.

Marilyn teria expulsado a garota do ônibus e feito ameaças. “A autora estava com dor, assustada, chateada, humilhada e confusa. Depois que ele terminou, riu dela. Então, o réu Warner exigiu: ‘saia do meu ônibus’, e ameaçou ela dizendo que, se contasse a alguém, ele mataria ela e a sua família”, diz o processo. A ação também revela que tais abusos não aconteceram apenas uma vez, mas de forma recorrente, fazendo com que a jovem passasse a usar drogas.

Em declaração à revista, a advogada da vítima, Karen Barth Menzies, reforça que o processo visa responsabilizar também as gravadoras. “Este processo vai além do predador nomeado e tem como alvo as gravadoras que embalaram e lucraram com o comportamento criminoso de seu artista, e é uma acusação da indústria da música por manter uma cultura que celebra, protege e permite predadores sexuais”, destaca.

O advogado de Manson, Howard King, afirmou que o cliente “não conhece essa pessoa e não se lembra de tê-la conhecido 28 anos atrás” e que tudo seria um “conto fabricado”.

Estadão Conteúdo

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