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Literatura

Poesia deve ter espaço para a prática de jornalistas, defende escritora

Ainda relata que começou a ler desde muito jovem. Iniciou com Monteiro Lobato até apurar mais a sua leitura

Redação Jornal de Brasília

18/04/2023 17h25

Foto: Reprodução

Luana Nogueira e Milena Dias
Jornal de Brasília/Agência de Notícias CEUB

Na escrita jornalística, poesia e prosa não são incompatíveis. Essa é a opinião da escritora e jornalista Ana Maria Lopes “Eu precisava daquilo (escrever poesias) para me tirar aquela tensão. Porque o jornalismo é tenso, o jornalismo é aquela coisa de você ter que ir à luta e não tem dia, hora, nem nada. Mas a poesia era coisa que me dava um derivativo, dava o bálsamo”.

“Às vezes, na madrugada, eu estava lá com um caderninho escrevendo e deixando a poesia entrar, para no dia seguinte enfrentar o dia do jornalista”. A escritora se considera privilegiada por ter tido pais que liam sempre, com uma biblioteca em casa. Ela diz que, desde o momento que começou a ler e escrever, passou a gostar da literatura.

Assista à entrevista

Ainda relata que começou a ler desde muito jovem. Iniciou com Monteiro Lobato até apurar mais a sua leitura. A partir daí passou a escrever poesias e nunca mais parou.

Sobre isso, ela aconselha quem quer se tornar um escritor ou escritora: “Leia. se você não lê, dificilmente você vai escrever bem. Quando você lê, você tem a sua memória visual, a sua imaginação, uma série de condições que vão te levar a conhecer mais as palavras. A leitura é fundamental”.

Em toda sua carreira de jornalista, Ana Maria conciliou a profissão com a poesia e o amor pela literatura. Também é uma das fundadoras do coletivo Maria Cobogó, projeto formado por cinco mulheres escritoras que compartilham o amor pela língua portuguesa e pela capital.

Na entrevista, ela também conta sobre o seu processo de criação, seus projetos e apresenta algumas particularidades da literatura brasiliense. Confira:

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