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Kevin Spacey, de volta à Justiça britânica acusado de agressão sexual

O juiz marcou outra audiência para 13 de janeiro, na qual o ator, de 63 anos, deve comparecer, presencialmente, com sua defesa

Redação Jornal de Brasília

16/12/2022 18h45

Foto: AFP

Seis meses depois de negar “energicamente” as denúncias de agressão sexual feitas por três homens no Reino Unido, o ator americano Kevin Spacey voltou a comparecer à Justiça britânica, na sexta-feira (16), para enfrentar novas acusações. 

Desta vez, ele participou por videoconferência de uma curta audiência preliminar perante o Tribunal de Magistrados de Westminster de um lugar situado no Oriente Médio, informou seu advogado Patrick Gibbs. 

No vídeo, ele aparece sentado de frente para uma cortina cinza apenas para confirmar sua identidade e seu endereço em Londres. 

O juiz marcou outra audiência para 13 de janeiro, na qual o ator, de 63 anos, deve comparecer, presencialmente, com sua defesa.

Vencedor de dois Oscars, por “Beleza Americana” (1999) e “Os Suspeitos” (1995), Spacey foi acusado por promotores britânicos, no mês passado, de sete novas agressões sexuais entre 2001 e 2004, por um homem que ele teria, entre outras coisas, forçado “a se envolver em uma relação sexual não consensual”. 

Essas acusações se somam ao seu já pesado histórico na Justiça inglesa. Em maio deste ano, ele já havia sido alvo de cinco acusações de agressões sexuais de três homens entre 2005 e 2013, quando era diretor do prestigioso Teatro Old Vic, de Londres.

“O sr. Spacey nega, energicamente, qualquer tipo de criminalidade neste caso”, disse Gibbs em junho, durante uma audiência preliminar, à qual o ator se apresentou voluntariamente para “defender sua inocência”. 

O julgamento está previsto para acontecer em julho de 2023 e, dada sua cooperação com as autoridades do Reino Unido, o magistrado deixou-o em liberdade sem medidas cautelares. 

Gibbs defendeu que o trabalho de Spacey “exige que ele vá a reuniões, que se apresente a ‘castings’, que se reúna com diretores e roteiristas”. 

O que se observa, no entanto, é que, desde as primeiras acusações contra ele, em 2017, nos Estados Unidos, sua carreira nunca mais se recuperou.

Agence France-Presse

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