Amadas, a demissão de Pâmela Domingues não foi só um “encerramento de ciclo”, foi recado em caixa alta. A TV Gazeta decidiu acelerar a reforma da casa e começou justamente por onde todo mundo olha, o programa Mulheres. E quando mexe ali, não é detalhe, é vitrine.
Pâmela, mesmo sendo indicada pela mãe, tinha lastro, história, quase duas décadas de casa, trajetória construída no chão da emissora. Não caiu por erro de câmera nem por tropeço no texto. Caiu porque a nova gestão quer outra cara, outro discurso e, principalmente, outro impacto.

Enquanto oficialmente o Mulheres segue com Camila Galetti no comando, nos bastidores o nome que circula com força, insistência e até certo entusiasmo é Glória Vanique. E não é fofoca solta, é cochicho de corredor que vem de gente que sabe onde a luz acende.
Por quê Glória. Porque ela entrega o combo que diretoria adora quando quer “virar a chave” sem assumir que virou tudo. Credibilidade, jornalismo, conversa direta, presença de tela e aquele ar de quem segura o ao vivo sem pedir licença. É o tipo de nome que muda o tom do programa sem precisar trocar o nome da atração.

A Gazeta quer parecer nova sem assustar o público antigo. Quer ganhar fôlego, barulho e relevância sem jogar fora a tradição. E isso se faz com gente que chega impondo respeito, não só simpatia.
Pâmela saiu. A cadeira está quente. Camila segura o forte por enquanto. E Glória Vanique é o nome que faz o mercado prestar atenção, levantar sobrancelha e pensar: agora o Mulheres pode virar outra coisa.