Nós já sabemos que Rita Lee fumava desde cedo, mas o fato ficou ainda mais interessante na voz da própria autora de sua vida. A nova biografia da cantora está pra lá de emocionante e ela conta detalhes sobre a sua relação com o vício do cigarro, revelando que ficou ainda pior durante a pandemia causada pelo Covid-19.
Vale ressaltar que Rita faleceu de câncer no pulmão, diagnosticado em 2021. “A noia existencial e as notícias me faziam consumir três maços e meio por dia, daí batia a culpa por não estar me alimentando. ‘Amanhã eu como’, mentia pra mim mesma. E nessas virei uma caveira fumante, acendendo um cigarro depois do outro”, escreveu Rita no livro.
A artista diz que via no cigarro uma relação de companhia, mas que conseguiu parar de fumar durante a gravidez. “Pra mim fumar era um prazer, uma chupeta, um velho amigo que me entendia, e ainda havia o ritual de abrir o maço, puxar um cigarro, manuseá-lo um pouco, acendê-lo e dar um longo trago, esquecendo os problemas da vida”, escreveu.