A Starbucks Brasil decidiu que não está aqui para brincar de cafeteria. Em pleno dezembro, a marca anuncia duas novas lojas, uma em Curitiba, outra em São Paulo, e já deixa claro que 2026 será ano de expansão sem timidez, com cerca de 30 novas unidades no radar. Quem entendeu, entendeu.
Com as inaugurações no Aeroporto Internacional de Curitiba e no badalado cruzamento de Pinheiros, a operação chega a 112 lojas no país. Tudo sob o comando da ZAMP, que trata o Brasil como aposta de longo prazo, não como teste de mercado.
O discurso é direto. A marca quer estar onde as pessoas estão, onde circula gente, cultura e consumo. Aeroporto, bairro trendy, cidade pulsante. Nada é aleatório. É expansão com cálculo, mas com apetite.
Para 2026, o plano é crescer cerca de 30 por cento no portfólio nacional, reforçando presença em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e outras praças estratégicas. Tradução livre, a Starbucks quer ficar cada vez mais difícil de ignorar.
No comando da operação, Mariane Wiederkehr deixa claro que a ideia é conveniência com padrão alto, experiência sem abrir mão do ritual. A marca fala de proximidade, mas age com estratégia de gigante.
E não para por aí. A Starbucks também flerta com o paladar local, lança o Cafezinho Brasileiro, brinca com o pingado, acena para a cultura nacional e reforça sua conexão com produtores de café, inclusive com suporte técnico direto em Minas Gerais.
Resumo da xícara. A Starbucks não está apenas abrindo lojas. Está fincando bandeira, ocupando espaço e dizendo em alto e bom som que o Brasil continua sendo prioridade. Café passado, quente e servido sem açúcar para quem ainda duvidava.