Amores, preparem o glitter, porque esse barraco não entra mudo nem sai calado. Rayane Figliuzzi, namorada de Belo e ex-prometida musa da Vila Isabel para 2026, acaba de perder o posto com a mesma velocidade que um raio cai no sambódromo quando o enredo é quente demais para segurar.
O motivo? A escola não enrolou, não romantizou e não suavizou. Depois da acusação de injúria racial feita pela assessora Juliana Palmer, que afirmou ter sido chamada de macaca durante um jantar japonês no Rio, o ventilador ligou no turbo. A acusada seria Nicole Fagundes, amiga íntima e braço direito de Rayane, aquela pessoa que tira foto, guarda celular, organiza look e, aparentemente, entrega tormenta junto com o blush.

Rayane nega qualquer envolvimento, claro, mas a poeira já estava alta demais para ser varrida com espanador de pena. A Vila Isabel agiu rápido e avisou que a influenciadora não cumpriria mais as agendas e compromissos exigidos pelo cargo. Tradução: minha filha, deu ruim, o caldo entornou e o glamour escorreu pela Sapucaí.
Além da indisponibilidade da diva para se dedicar ao posto, a escola fez questão de reforçar algo bem direto: não tem tolerância para preconceito no terreiro azul e branco. Nem no bastidor, nem no camarote, nem no WhatsApp. O patrono ainda arrematou dizendo que “preconceito é burrice”. E aqui, meus amores, burrice não desfila nem com fantasia de luxo.

Com enredo exaltando ancestralidade africana, samba de fundamento e Heitor dos Prazeres como fio condutor, a Vila Isabel precisava de coerência. E coerência, meus bem, não usa salto, mas pesa como se usasse.
Resultado: Rayane está fora. O posto voltou para a prateleira das indefinidas, e o Carnaval ganhou mais um capítulo digno de novela das nove. E eu? Observo tudo de longe, abanando a sombrinha e pensando: quando o racismo entra na roda, até o brilho mais caro perde a luz.