Amores, segura essa porque não foi pouca coisa. Quando todo mundo achava que já tinha visto de tudo em Balneário Camboriú, Popó resolveu lembrar quem manda quando o assunto é ringue. Resultado? Público de pé, celular no alto e aquele arrepio coletivo que só lenda viva provoca.
O ringue foi montado no meio da pista, no coração do evento, e roubou a cena sem pedir licença. Diante de mais de 5.300 pessoas, Acelino “Popó” Freitas entrou sob gritos, aplausos e aquela mistura deliciosa de nostalgia com adrenalina. Não era luta valendo cinturão, era espetáculo valendo memória.

Ao lado do atleta local Jean Romanel, Popó fez o que sabe fazer de melhor. Mediu distância, brincou com a guarda, soltou jabs controlados e ainda arrumou tempo para sorrir entre um golpe e outro. Debochado? Um pouco. Seguro? Muito. Lendário? Sempre. Cada movimento lembrava por que ele marcou época no boxe mundial.
O clima não era de rivalidade pesada, era de celebração. E funcionou exatamente por isso. O público não queria sangue, queria presença. E Popó entregou tudo. Técnica, carisma e aquele jeito de quem entra no ringue sabendo que a história já está escrita, mas ainda dá para acrescentar mais um capítulo.

A apresentação aconteceu durante um evento idealizado pelo empresário e piloto Jonathan Neves, conhecido como JJ, nome forte do Drift brasileiro. A proposta era unir automobilismo, esporte e entretenimento. Missão cumprida com louvor e luvas.
Além das lutas, o evento reuniu categorias como Drift, Nascar, Endurance e Fórmula, misturando pilotos, artistas e influenciadores. Teve show, teve adrenalina e teve espetáculo aéreo com drones iluminando o céu. Um pacote completo para quem gosta de barulho, luz e impacto.
Kátia Flávia resume do jeito que o povo entende:
quando Popó sobe no ringue, não importa o cenário. Ele transforma qualquer pista em palco e qualquer plateia em torcida.
