Todos nós sabemos que as operações ainda não se findaram na Baixada Santista (Operação Escudo). Acontece que Danielle Zampollo, repórter do Profissão Repórter, foi surpreendida com um fuzil apontado para ela, que fazia a apuração de informações na comunidade Prainha, diante das mortes de civis.
“Eu tinha acabado de chegar lá e eu tava com o meu celular, eu tinha deixado a câmera no carro, porque eu fui mesmo para apurar, para checar as informações. E chega ao local uma viatura do COI, da Polícia Militar”, contou ao G1.
Ela ainda se apresenta como jornalista e pergunta o motivo dos policiais estarem ali. “Tô mostrando o trabalho de vocês, tá bom?”. O policial começa a apontar o fuzil em direção a ela – a ação dura 17 segundos.
“Quando ele começou a apontar o fuzil pra mim, e manteve a arma apontada, eu estranhei. Achei que estivesse acontecendo alguma coisa. Olho pra trás e não tem ninguém. Só eu, numa viela estreita. Aí que eu vi que era comigo. Ele ficou 17 segundos apontando o fuzil pra mim, sem parar.”