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Kátia Flávia
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Passista da entrada em hospital para tirar miomas no útero e sai com braço esquerdo amputado

Além do seu braço esquerdo, a integrante da Acadêmicos do Grande Rio, que sonhava em ser mãe, teve o seu útero completamente retirado

Kátia Flávia

24/04/2023 18h00

Além do seu braço esquerdo, a integrante da Acadêmicos do Grande Rio, que sonhava em ser mãe, teve o seu útero completamente retirado (Foto: Reprodução)

Gente, que absurdo! Em agosto do ano passado, a passista da Acadêmicos do Grande Rio, Alessandra dos Santos Silva, devido a dores e sangramentos indevidos, realizou alguns  exames que apontaram  que ela possuía miomas em seu útero, que precisavam ser retirados  o mais rápido possível, porém, apenas seis meses depois de receber o diagnóstico, Alessandra teve seu procedimento marcado, para o dia 03 de fevereiro, no Hospital da Mulher Heloneida Studart.

Horas após ser operada, a equipe médica que cuidava de seu pós-operatório detectou uma hemorragia na passista e noticiou a família que Alessandra, que tinha o sonho de ser mãe, teria que passar por uma histerectomia  total, ou seja a retirada total de seu útero.

No dia seguinte, tendo passado por uma nova cirurgia, a passista recebeu a visita de sua família, mas algo os surpreendeu, ela estava entubada e com as pontas dos dedos da mão esquerda escurecidas, o que de acordo com os médicos estava acontecendo pois a paciente estava com frio.

Mais um dia se passou, e a família foi notificada que a Alessandra precisava ser transferida para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac), para drenar o seu braço esquerdo, que estava “começando a necrosar”, porém, a drenagem não é bem sucedida e a equipe médica pede a autorização da família para amputar o braço da passista para que a necrose não se alastrasse. 

Tendo recebido alta no dia 15 de fevereiro, de acordo com a sua mãe, Ana Maria, o retornar ao  Iecac para fazer a revisão da cirurgia de amputação, o médico ficou completamente assustado com os pontos  que havia sido dados no braço e na barriga da passista, o que lhe rendeu mais um mês de internação  nos hospitais: Hospital Maternidade Fernando Magalhães e Hospital Municipal Souza Aguiar.

Porém, ainda hoje, dois meses e meio após ter o seu útero retirado e o seu braço amputado, a passista não obteve nenhuma explicação de porque a amputação teve que ser feita, além do fato de que ela corria risco de necrose. Vale lembrar que o caso ainda está sendo investigado pela Secretaria Estadual de Saúde e pela Polícia Civil do RJ.

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