Menu
Kátia Flávia
Kátia Flávia

O céu surtou: drones tomam conta da noite e transformam Santa Catarina num espetáculo de cair o queixo

Balneário Camboriú virou palco de um show no céu que deixou o público de boca aberta e a tecnologia fazendo pose.

Kátia Flávia

21/12/2025 9h00

Balneário Camboriú virou palco de um show no céu que deixou o público de boca aberta e a tecnologia fazendo pose.

Amores, eu juro que por alguns segundos achei que estava vendo coisa. Pisca o olho, esfrega, olha de novo… e não, não era delírio coletivo. O céu de Balneário Camboriú simplesmente virou atração principal da noite.

No meio do ronco dos motores do Desafio Jota Racing, quando todo mundo achava que já tinha visto de tudo, veio o golpe final. Olha pra cima. Centenas de drones subiram juntos, em perfeita sincronia, desenhando figuras luminosas no ar como se alguém tivesse apertado o play de um filme futurista.

Nada de fogos estourando, nada de fumaça. Era luz pura, movimento calculado, coreografia no milímetro. Um painel digital flutuando sobre as cabeças do público. Abobada? Sim. Perplexa? Total. Porque não é todo dia que a tecnologia resolve fazer performance artística no céu.

Foto: Divulgação

Cada drone sabia exatamente onde estar, quando mudar de cor e como se mover. Tudo comandado por algoritmos, GPS e inteligência embarcada. A trilha sonora não estava ali por acaso. A música foi composta pelo próprio organizador do evento, Jonathan Neves, e serviu de relógio para os comandos de luz. Música mandando na máquina. Luxo tecnológico.

Foto: Divulgação

O espetáculo foi desenvolvido pela Fly Works, referência em shows aéreos, com cobertura cinematográfica da Coptercam, que colocou no ar uma Porsche Cayenne câmera car, a mesma usada em produções como a série Senna. Ou seja, não era só bonito ao vivo. Era cinema no céu.

Quando os drones subiram, o Speedway Music Park virou plateia silenciosa. Todo mundo olhando pra cima, celular esquecido por alguns segundos, tentando entender como aquilo estava acontecendo. Não teve explosão. Teve engenharia. Não teve pólvora. Teve software.

No fim, ficou claro que o evento não mostrou só velocidade na pista. Mostrou que o entretenimento entrou numa nova fase. O céu agora também é palco. Programável, coreografado e absolutamente hipnotizante.

Se antes a gente olhava pro céu pra ver estrelas, agora olha pra ver espetáculo.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado