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Kátia Flávia
Kátia Flávia

Natura vira referência nacional e dá aula de diversidade enquanto o mercado ainda faz PowerPoint

Pelo segundo ano seguido, a empresa lidera ranking do Datafolha e mostra que discurso vazio não sustenta reputação.Enquanto muita empresa fala bonito, a Natura entrega número, método e gente de verdade no comando.

Kátia Flávia

18/12/2025 9h45

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Da esq. para a dir.: Débora Anjos, gerente sênior de Gestão da Mudança Organizacional, Edjane Lima, gerente sênior de Desenvolvimento de Fórmulas, Kássia Reis, diretora jurídica para América Latina, e André Barreto, gerente de Marcas e Categorias, na sede da Natura, no Parque Anhanguera, na zona norte de SP

Gente, nessa manhã, acabei de sair do meu banho matinal rumo à academia, passando meu creme de andiroba, daqueles hidratantes de frutas da Natura, quando me dei conta de uma coisa simples e poderosa: a Natura não virou referência em diversidade por acaso, a empresa foi reconhecida, pelo segundo ano consecutivo, como a empresa mais diversa do Brasil segundo o Datafolha. Não é prêmio de simpatia, é percepção real de quem vive o país.

A pesquisa ouviu gente de onze capitais brasileiras e a resposta veio sem empurrão. A Natura foi lembrada de forma espontânea como a empresa que mais se destaca quando o assunto é diversidade, igualdade e inclusão. Espontânea, meu amor. Aquela que não nasce de campanha cara nem de slogan colado na parede do RH.

A liderança não veio por acaso. A diversidade está no centro da estratégia da companhia e não como figurante. Está na cultura interna, no desenvolvimento de produtos, na tomada de decisão e, principalmente, nos cargos de liderança. E isso incomoda concorrente que ainda acha que diversidade é postar foto colorida em data comemorativa.

Paula Benevides, vice-presidente de Pessoas, Cultura e Organização, resumiu sem rodeio. Diversidade gera valor, antecipa tendência e conecta a empresa com a realidade do consumidor brasileiro. Traduzindo para o idioma da Kátia. Quem não entende gente, não entende mercado.

Os números reforçam o discurso. A Natura foi citada por 14 por cento dos entrevistados como referência no tema, abrindo pelo menos oito pontos de vantagem para o segundo colocado. O estudo ouviu profissionais de empresas com mais de 50 funcionários, em capitais como São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Belém, Goiânia, Fortaleza e Brasília. Nada de bolha.

E tem mais. Nos últimos anos, a empresa avançou em iniciativas estruturantes. O Compromisso Antirracista, lançado em 2022, dobrou a presença de pessoas negras em cargos gerenciais. Em 2023, veio a equidade salarial comprovada por auditoria. E o salário digno passou a valer para 100 por cento das pessoas colaboradoras. Isso não é discurso. É folha de pagamento.

A Natura, para quem esquece fácil, é multinacional brasileira, fundada em 1969, líder em beleza e cuidados pessoais na América Latina. Tem selo B, atua em 14 países, trabalha com milhões de consultoras e ainda mantém relação direta com comunidades extrativistas da Amazônia, ajudando a conservar mais de 2 milhões de hectares de floresta. ESG aqui não é sigla da moda, é operação.

Sabe o que eu penso? com salto fincado no chão, lhe digo Enquanto muita empresa tenta parecer diversa, a Natura simplesmente é. E o mercado, que adora fingir surpresa, vai ter que engolir os dados com água sem gás.

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