Amados, o novo longa Jujutsu Kaisen: Execução (“Execution”, compilação do arco Incidente de Shibuya + primeiros episódios da 3ª temporada) foi classificado como “maiores de 18 anos” pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil. Isso significa que menores de 16 não poderão assistir, e os de 16 a 17 só entram com documento + autorização ou acompanhados.
Segundo as fontes oficiais e as análises especializadas, o filme contém linguagem imprópria, violência extrema, cenas que envolvem autoagressão ou suicídio. É uma obra “compilatória”, mas que reúne os trechos mais intensos da 2ª temporada do anime, o que aumenta o grau de impacto.
O sistema de classificação indicativa brasileiro considera fatores como intensidade, frequência e contexto de sexo, drogas, violência, suicídio ou autoagressão. Portanto: mesmo sendo um “anime”, o conteúdo é avaliado como de maturidade alta, o que justifica (segundo o órgão) a faixa etária 18+.
Por que a galera está chateada e com razão?
Muitos fãs compraram ingresso na pré-venda antes do anúncio da classificação ou sem o entendimento completo das novas regras (página de ingressos já orienta sobre cancelamento). A franquia já era vista como acessível para ‘adolescentes mais velhos’ (+16) em plataformas, séries, etc., então a mudança gera sensação de “mudança de regra no meio do jogo”. Pais, responsáveis e fãs menores se sentem excluídos de um evento cultural que esperavam.
Há debates: “será que a norma está sendo aplicada de forma coerente ou exagerada?” Alguns argumentam que animes já costumam conter violência e ainda assim eram +16.
Quem for menor de 16 anos: não entra de jeito nenhum. Quem tiver 16 ou 17: só com autorização + documento ou responsável presente.
Ingressos já comprados: sites como Ingresso.com orientam cancelar até 1 h antes da sessão se você não se enquadrar.
As sessões “livres” diminuem para esse público jovem, o que pode afetar bilheteria, “fan events”, cosplays, etc. Também cresce o debate sobre “anime para todos” vs “anime para adultos”.
Gente… É simplesmente ultrajante que um fenômeno de cultura pop como esse filme sofra um tratamento tão restritivo e tenha ainda 24 horas para que todo mundo saiba, decida, corra atrás de autorização, troque ingresso… E claro: se você é fã mais novo, esperou meses, preparou cosplay, pagou ingresso e de repente está fora… É FRUSTRAÇÃO PURA.

Eu entendo os critérios de violência e autoagressão, ninguém quer irresponsabilidade, mas o que me deixa com o salto alto trepidando é: por que agora, por que assim, e se o público acreditava num +16? É uma virada de regra, um “surto de adulto” no meio da festa otaku.
E digo mais: isso também impacta a comunidade geek brasileira, festa de estreia, divulgação, “eventos para menores”, tudo vai sentir o baque.
Fãs menores podem procurar sessões que permitam +16 (se houver), ou ajustar presença com responsável. Meios de comunicação: acompanhar se haverá reconsideração, pedido de revisão ou explicação pública mais detalhada do MJSP.
Estúdios e distribuidoras: possivelmente terão que lidar com “expectativa X realidade” no Brasil, afetando lançamentos, marketing e faixa etária de futuros títulos.