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Kátia Flávia
Kátia Flávia

Gina Garcia transforma 2025 num carnaval de potência, respeito e carreira de gente grande

Enquanto uns fazem barulho, Gina faz história.

Kátia Flávia

20/12/2025 12h00

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Gina vive um bom momento na carreira musical. Foto: divulgação

Amadinhas, 2025 foi aquele ano em que Gina Garcia olhou para a própria trajetória, ajeitou a coroa e disse, agora é comigo. São 38 anos de estrada, vividos com músculo, suor e identidade, culminando numa fase solo potente, elegante e cheia de presença. Gina não corre atrás do tempo, ela caminha na frente dele.

Nas redes, o crescimento veio como resposta natural. Mais de 30 mil novos seguidores só no Instagram, ultrapassando 131 mil fãs somando Instagram e TikTok. No Spotify, os números não pedem licença, mais de 2 milhões de streams, cerca de 950 mil ouvintes e presença em 142 países. Não é algoritmo, é trajetória.

O ano ganhou contorno histórico com o lançamento do EP Gina Canta Cazuza, em fevereiro. Releituras em samba de um dos maiores poetas da música brasileira, Cazuza, com participação de Evelyn Castro. Um projeto que não copia, dialoga. Não revisita, ressignifica.

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A conexão foi tão verdadeira que atravessou o palco e chegou à avenida. A convite de Lucinha Araújo, Gina desfilou ao seu lado no Carnaval de São Paulo pela Camisa Verde e Branco, no enredo que celebrou o poeta como ele merece, vivo, exagerado e eterno. E ainda abriu a parte musical do spoiler day da exposição Cazuza Exagerado, no Shopping Leblon. Poucos fazem isso com verdade. Gina fez.

E não parou aí. Gina voltou ao Sambódromo no Desfile das Campeãs e ainda foi coroada Rainha do Bloco da Lisa, no Centro de São Paulo, no Dia Internacional da Mulher. Mãe de Gloria Groove, ela representou mães de filhos LGBTQIA+ com discurso firme, acolhedor e necessário. Não é bandeira emprestada, é vivência.

O reconhecimento veio em forma de convite. Em 2026, Gina integra oficialmente a ala de cantores da Camisa Verde e Branco, no enredo Abre Caminhos, celebrando Exu e as tradições de fé do Brasil. Isso não é só Carnaval, é posicionamento cultural.

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Gina fez seu nome cantando na noite e atuando como backing vocal de atrações como o Raça Negra. Foto: reprodução/Instagram

Nos palcos, Gina também reinou. O espetáculo Gina Canta Gal, homenagem a Gal Costa, passou por casas como Blue Note São Paulo, Bourbon Street e The Raven Bar. Também marcou presença na Virada Cultural em tributo a Rita Lee e Roberto de Carvalho. Repertório escolhido a dedo, interpretação com alma.

E segura mais um pouco, porque 2026 já está ali piscando. Vem o show Quintal da Mama, nascido do álbum Tô Pronta, lançado em 2024, com participações que são um tapa de talento na mesa, Gloria Groove, Preta Gil, Péricles, Marvvila, Assucena, Caio Prado, Erika Hilton e Liniker. É elenco, é diversidade, é Brasil pulsando.

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