Amores, agora não tem mais conversa fiada, entrevista ensaiada nem advogado fazendo charme técnico. A Justiça falou grosso e falou claro: Felipe Prior perdeu mais uma. E essa derrota dói.
O Superior Tribunal de Justiça rejeitou o recurso da defesa e manteve a condenação já confirmada em segunda instância. Traduzindo para o português direto do povo: acabaram as chances de empurrar com a barriga.
O caso é antigo, de 2014, mas virou presente incômodo. O tempo passou, o BBB veio, a fama aconteceu, mas os processos continuaram andando. Enquanto a internet discutia torcida, os tribunais analisavam prova. E agora bateram o martelo.
O Tribunal de Justiça de São Paulo já tinha aumentado a pena para oito anos de prisão. Unanimidade. Isso não é detalhe técnico, é recado. Quando todo mundo concorda, é porque o buraco é mais fundo.
O ponto que pouca gente teve coragem de dizer é este: não se trata de um episódio isolado. Prior responde a outros processos semelhantes, cada um seguindo seu próprio caminho. Em um ele foi absolvido, em outros não. Justiça não faz pacote promocional, decide caso a caso.
A partir daqui, a conversa muda. Com a condenação mantida e sem recurso aceito, a execução da pena deixa de ser teoria. A prisão pode acontecer a qualquer momento, conforme prevê a legislação brasileira.
Não é perseguição, não é cancelamento, não é clamor de rede social. É rito. Frio. Silencioso. Inevitável quando chega nesse estágio.
Euzinha observo, ajeito o óculos escuros e solta a verdade nua e crua:
quando a Justiça para de ouvir, é porque já decidiu.