Que horror, gente! Olha só o sufoco que uma empresária passou depois de ter a casa invadida por engano durante uma operação em Aparecida de Goiânia (GO), Thaís Fontenele disse que os policiais foram bastante agressivos e até debocharam da situação. Em sua primeira entrevista depois do ocorrido, ela viveu momentos de terror depois de ter o portão da casa arrombado, ver uma policial com a arma em punho e saber que seus filhos estavam atrás dela.
À TV Anhanguera, ela relatou:
“Foi aterrorizante. Minha filha estava atrás de mim e a policial com a arma em punho. Poderia acontecer uma fatalidade dentro da minha casa”.
Tudo começou quando os policiais chegaram na residência, que fica no setor Parque Industrial Santo Antônio, por volta das 6h desta última quinta-feira (11). Segundo os moradores, eles não se identificaram e simplesmente arrombaram o portão. Thaís ressaltou que o barulho dos policiais arrombando o portão da casa acordou os filhos dela, uma menina de 9 anos e um menino de 2 meses. No vídeo, é possível ouvir o choro do bebê, que, segundo a moradora, estava no colo da filha atrás dela.
Ela disse: “Eles batiam tão forte que falei para o meu marido abrir o portão. Antes de abrir, a policial já estava com a arma em punho. Nunca passei por isso”.
A empresária comentou que os agentes depois debocharam do ocorrido: “Fizeram sarcasmo. O policial jogou beijo, piscou para mim e disse: ‘vai lá na Corregedoria’. Eles falaram que não iria dar em nada”.
A empresária registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na tarde desta quinta-feira (11) e disse que vai entrar com um processo contra os policiais e contra o estado. Em nota, a Polícia Civil (PC) informa que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os “supostos abusos” cometidos. Além disso, afirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial.