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Kátia Flávia
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Damares recua nas acusações que fez a Ilha de Marajó

A ex-ministra afirma que tudo o que foi ouvido foi devidamente encaminhado ao Ministério Público.

Kátia Flávia

13/10/2022 16h30

Foto: Banco de imagem

No início desta semana, trouxe para vocês um vídeo onde a eleita ao senado, Damares Alves, fazia graves acusações envolvendo tráfico infantil e pedofilia, porém, após essa suas acusações ganharem grande reperdução, o Partido dos Trabalhadores pediu à Procuradoria-Geral da República a abertura de uma investigação criminal que apure a conduta de Damares, durante o culto no qual proferiu tais acusações. 

Diante disso, em uma entrevista à Rádio Bandeirantes, Damares voltou atrás com as suas afirmações e relatou que as coisas que ela havia afirmado são relatos que todos podem ouvir nas ruas da fronteira e  esse não é um tema novo, pois já teria sido abordado por CPIs.

“Essa coisa de que as crianças, quando saem, saem dopadas e os seus dentinhos são arrancados onde elas chegam, a gente ouve nas ruas, na fronteira. Na CPI, lá atrás, já se falava de que forma essas crianças são traficadas. Elas ficam dopadas por 24 horas. Elas são levadas em caixas, sacos. Todo mundo, na fronteira, fala”, recuou Damares.

Tentando se defender, a ex-ministra relata: “Então, dizer que Damares descobriu e não denunciou é ao contrário. Damares anunciou o que já estava denunciado em três CPIs e pelo Ministério Público do Pará, que já investiga, há muitos anos, a exploração e o tráfico de crianças”.

Criticada por estar proferindo tal assunto em um culto e não ter, juntamente com o presidente da República Jair Bolsonaro, ter feito algo, de forma clara para com o povo, que ajudasse a resolver o problema, ela afirmou: “Tudo o que chegou à ouvidoria nacional foi devidamente encaminhado ao Ministério Público. Quando assumimos, nós fizemos acordo de cooperação técnica com todos os Ministérios Públicos da fronteira e o Ministério Público Federal. As coisas que chegam à ouvidoria a ministra não têm acesso”.

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