Gatas, segura o salto porque Madrid abriu as portas e o volante para nós. Sim, minha filha, você pode atravessar o oceano, chegar com sua CNH brasileira na mão e já sair dirigindo como se tivesse nascido estacionando em Calle Serrano. É glamour com mobilidade, exatamente do jeito que a vida pede.
A CEO da Espanha Fácil, Renata Barbalho, explicou o babado. Se você chega como turista, a CNH do Brasil é aceita por até seis meses segundo as normas da DGT e da Convenção de Viena. A PID até pode ser pedida por alguma autoridade, mas não é obrigatória. É tipo aquele acessório opcional que só serve para deixar tudo mais chique.
Mas atenção, amadas. Passou de seis meses? Aí o jogo vira. Para quem vai morar, a Espanha exige que você troque a sua habilitação pela espanhola. A conversão é tranquila para as categorias A e B, aquelas do carro e da moto. Para caminhão e ônibus, tem prova prática e às vezes até teórica. Já separa a paciência e o protetor solar porque a sensação é de prova de resistência.
Os documentos. CNH válida e legível, passaporte com carimbo Schengen, comprovação de estadia dentro dos 90 dias de turismo. As locadoras podem pedir a PID, então sempre vale olhar a política da loja. Madrid não brinca com burocracia, mas também não complica.
E para as peruas residentes que gostam de tudo organizado. A habilitação espanhola vale por dez anos. É quase um casamento, só que aqui você dirige e brilha sem precisar dividir guarda de nada.
Resumindo. CNH brasileira na mão, mapa no painel e carão no retrovisor. Madrid é sua e o trânsito não está pronto para tanto glamour latino sobre quatro rodas.