O caos veio aí e Beyoncé trouxe o balde de ácido. O filme sobre Jair Bolsonaro, que já nasce polêmico, confuso e pedindo socorro, resolveu meter Survivor no teaser como se a diva pop tivesse acordado um dia e pensado: “vou doar minha voz para um projeto duvidoso, por pura caridade estética”.
Pois bem… não só Beyoncé NÃO doou, como ficou furiosa.
E quando Beyoncé se irrita, meu amor, as placas tectônicas se movimentam.
Segundo o time da cantora, o teaser usou vocais dela sem autorização nenhuma, como se a equipe fosse formada por estagiários sem Google. Resultado? A BeyGood veio a público praticamente com uma placa neon dizendo: “Tira isso do ar AGORA, antes que a vergonha pegue fogo.”
Anderson Nick, representante brasileiro da ONG de Beyoncé, não economizou na acidez. Ele chamou o protagonista do filme de “inominável inelegível presidiário golpista”, o que já diz tudo.
A produção ignorou o detalhe básico que rege o mundo do entretenimento:
não se mexe com Beyoncé.
Não se usa Beyoncé.
Não se respira Beyoncé sem assinar contrato.
Mas o pessoal do filme achou que podia pegar Survivor, o hino máximo de superação feminina, e colar num trailer… de quem? Isso mesmo. A ironia é tão grande que dá pra ouvir a risada do destino ecoando.
Agora o longa, chamado Dark Horse em inglês, nome adequado, porque claramente ninguém sabe quem está conduzindo esse cavalo, precisa lidar com a americana e sua equipe jurídica, que deve valer mais do que o orçamento inteiro do filme.

E pra piorar, o filme estreia em 2026 com Jim Caviezel interpretando Bolsonaro e roteiro do ex-secretário de Cultura, Mário Frias. Ou seja, o enredo já promete mais drama nos bastidores do que na tela.
Euzinha vou resumir;
Se Survivor fez história, esse trailer fez papelão.
E Beyoncé?
Beyoncé sobrevoa tudo como uma deusa cansada dos mortais.
E manda tirar do ar.
E o mundo obedece.
Porque quem mexe com ela…
Survives nada, meu bem.