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Kátia Flávia
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Belo ganha documentário na GloboPlay: “Roberto Carlos da favela”

Kátia Flávia

03/02/2024 12h00

O cantor que é um grande ícone do pagode nacional, vai ter sua trajetória contada numa série documental com quatro episódios.

Genteeeeee, eu estou aqui em Ipanema tomando um belíssimo bruch com uma amiga quando ela pega o celular e me mostra que a Globoplay está produzindo uma série documental sobre a vida e carreira do cantor Belo. Esse projeto foi criado pelo produtor José Junior (“Arcanjo Renegado”) e vai retratar todos os pontos importantes da vida do artista.

A série terá quatro episódios que serão produzidos pela AfroReggae Audiovisual com roteiro de Gustavo Gomes (“Predestinado”), que também assume a direção ao lado de Jorge Espírito Santo (“Isso Tem Nome”). O documentário ainda não tem nome e também não há previsão de estreia.

“O Belo é o Roberto Carlos da favela, um fenômeno desde os anos 1990 até os dias de hoje. No documentário, teremos várias facetas dele, muitas desconhecidas, como o Belo avô. Ele topou falar sobre tudo”, disse José Junior, em entrevista ao jornal O Globo.

A carreira artística de Belo se deu início nos anos 90, quando ele apenas tocava cavaquinho e teve uma guinada na vida ao entrar para o Soweto. Em 1997, o grupo conquistou uma legião de fãs depois de lançar “Refém do Coração”, seu segundo álbum e o primeiro por uma grande gravadora.

Nos 2000, o pagodeiro decidiu fazer carreira solo e vendeu mais de um milhão de discos. Logo, o cantor se tornou um grande sucesso, só que isso veio junto com problemas judiciais por quebra de contrato com o ex-jogador Denílson, que havia comprado os direitos sobre o grupo Soweto. Eles travaram uma batalha pela dívida milionária por mais de 20 anos, mas chegaram num acordo de parcelamento em 2023.

O pagodeiro também chegou a ser condenado por tráfico de drogas e associação ao tráfico em 2003 e cumpriu quatro anos de prisão. Em 2013, ele foi acusado de estelionato e formação de quadrilha por suspeita de ter dado um golpe em uma empresa de táxi aéreo. Em 2017, foi acusado de ter dívidas de aluguel que chegavam a R$ 500 mil.

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