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Kátia Flávia
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Banco do Brasil, Petrobras, Amstel, Betano e Sesc transformam o Réveillon do Rio numa vitrine bilionária a céu aberto

Enquanto o público olha para os fogos, as marcas dominam a cidade inteira e fazem do Réveillon do Rio o maior espetáculo de poder, visibilidade e dinheiro do país.

Kátia Flávia

18/12/2025 17h00

Enquanto o público olha para os fogos, as marcas dominam a cidade inteira e fazem do Réveillon do Rio o maior espetáculo de poder, visibilidade e dinheiro do país.

Se existe réveillon, existe Copacabana. E se existe Copacabana em 31 de dezembro, existe marca grande brigando por cada centímetro de areia, poste, palco e selfie. O Rio Réveillon 2026 não é só festa, é um tabuleiro onde Banco do Brasil, Petrobras, Amstel, Betano e Sesc jogam pesado, com estratégia, presença e muito cheque assinado.

O Banco do Brasil chega como patrocinador master e monta lounge na areia, com conforto, sombra, celular carregado e aquela sensação deliciosa de banco que quer parecer seu melhor amigo no verão. A mensagem é clara, estamos com você até na virada do ano, de chinelo e espreguiçadeira.

Foto: Divulgação

A Petrobras entra como apresentadora e faz o que sabe. Ocupa espaço, cria arena, mistura esporte, cultura, bem-estar e ainda entrega água, mate e biscoito. Energia que não acaba nem depois da queima de fogos. É branding com sotaque de política pública e cara de experiência real.

A Amstel assume o posto de cerveja oficial e resolve ir além do copo. Bar exclusivo na orla, roda de samba, dois palcos com nome e sobrenome da marca e chopp correndo solto. Não é patrocínio, é ocupação territorial com trilha sonora e espuma.

A Betano aparece com ação visual, vídeo pós-fogos e presença espalhada por dezembro inteiro. Porque não basta aparecer no dia 31, tem que dominar o mês e grudar na memória do turista. Jogo rápido, aposta alta.

Foto: Divulgação

O Sesc RJ faz o movimento mais elegante. Espalha mais de 30 atrações gratuitas, transmite shows, reforça cultura, diversidade e ainda puxa conscientização social. Festa com conteúdo, sem perder o brilho.

No meio disso tudo, a cidade vira mídia. Túneis, passarelas, cubos de LED, palcos em bairros diferentes e uma programação que ultrapassa 70 atrações. O réveillon vira um ecossistema onde marca não grita, ocupa. Não interrompe, participa.

Foto: Divulgação

No fim das contas, o público acha que está indo só ver fogos. Mal sabe que está atravessando o maior case de exposição de marca do Brasil, embalado por samba, pop, gospel e milhões de celulares apontados para o céu.

Copacabana estoura em luz. As marcas estouram em visibilidade. E o Rio, como sempre, faz parecer tudo muito natural. Como se fosse só mais uma festa. Spoiler, não é.

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