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Premiação celebra a cultura popular brasileira neste fim de semana

Moção de Louvor aos Profissionais da Música recebeu pessoas do Brasil inteiro para a abertura da premiação, que vai até o domingo (4)

Amanda Karolyne

02/06/2023 18h09

Foto: Paulo Pepe/Divulgação

“Faz escuro mas eu canto”, disse o poeta Thiago de Mello. E assim iniciou-se, na quinta-feira (1º), a solenidade de abertura do Prêmio Profissionais da Música 2023, na Câmara Legislativa do DF. A Moção de Louvor aos Profissionais da Música recebeu pessoas do Brasil inteiro para a abertura da premiação, que vai até o domingo (4).

Neste ano, o evento homenageia a cirandeira Lia de Itamaracá; o músico e artista plástico Renato Matos; o pesquisador e produtor musical Juarez Fonseca; e um dos expoentes do Mangue Beat, Chico Science (in memorian). O deputado distrital Gabriel Magno recebeu o PPM na CLDF e compôs a mesa junto com o idealizador da premiação, Gustavo Vasconcellos. “Cultura é resistência, cultura é democracia”, disse Magno em seu discurso. O deputado acredita que é muito bom voltar a ter o prêmio agora pós-pandemia. E parabenizou a escolha do tema da premiação deste ano, que é “Temos um país para reconstruir”, porque ele acredita na reconstrução de um país com muita cultura.

Magno pretende apresentar um projeto na CLDF para que haja um dia dedicado aos profissionais da música. “Nós sairemos daqui com esse compromisso, e semana que vem vamos apresentar o projeto”, afirmou.

Juarez Fonseca, além de homenageado, também representa um dos expoentes do festival, na categoria de Produção. Na solenidade de abertura, Juarez destacou que a cultura precisa recuperar o tempo perdido. “A cultura possui muitos setores, não é só música. É teatro, artes plásticas, cinema, literatura e por aí vai”

Lia de Itamaracá, que representa o expoente de Educação, apontou em seu discurso que a música é um sonho, um amor, um carinho. “Quem sabe o que é a música, canta, e quem não sabe, dança”, brincou.

Gustavo Vasconcellos, idealizador do PPM, diz que faltava ao país o reconhecimento daqueles que estão ao redor de sua matéria-prima, que é a música. “Essa construção do prêmio é coletiva, o barato dele é isso. E eu queria esclarecer que essa edição teve início em 2 de fevereiro de 2022”.

Presente no evento, a senadora Erika Kokay (PT), citou a poesia “faz escuro mas eu canto”, para ilustrar a importância do evento. “É com cultura que a gente resgata nossa identidade, nossa ancestralidade, que a gente constrói nossas cirandas. E particularmente com os cantos”, considera. Para ela, é uma alegria estar presente na solenidade. “Assim a gente resiste”.

O baiano Renato Matos, representando a categoria de Convergência, conta que escolheu Brasília para ser seu lar desde 1972 e que a cidade sempre foi muito solidária. “Eu estou aqui até hoje, já fui para o mundo inteiro e volto para cá”. Renato costuma dizer que vive da música desde quando nasceu, e que música é uma coisa muito séria. “A música que me sustenta, já entra no meu café logo de manhã e sempre está comigo”. Renato vai se apresentar no PPM, no Museu da República, neste domingo (4).

O músico Roberto Menescal também esteve presente e vai participar da premiação ao longo destes próximos três dias. Hoje (2), serão premiadas as categorias de Produção, com 187 finalistas, e as modalidades de Convergência, com 166 finalistas. Já no sábado (3), as modalidades de Educação, com 94 finalistas, e Criação, com 395, serão as premiadas da vez. A programação, que conta com 12 performances, também vai passar pelo Clube do Choro e pelo Museu Nacional da República. Ao todo, são 842 finalistas e 193 troféus.

Serviço
Prêmio Profissionais da Música

Até dia 4 de junho
Informações sobre a programação no site: ppm.com.art.br
Indicação: Livre
Ingressos gratuitos no Sympla

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