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13ª edição do Hip Hop contra a Fome é realizada no Distrito Federal

Com o apoio do GDF, o projeto arrecadará alimentos para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade e acontece nos dias 1º e 2 de setembro

Redação Jornal de Brasília

25/07/2023 8h45

Foto: Divulgação

O projeto Hip Hop contra a Fome está prestes a realizar sua 13ª edição oficial, marcada para ocorrer nos dias 1º e 2 de setembro no Taguaparque, no Distrito Federal. Com o incentivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), o programa conta com um fomento no valor de aproximadamente R$ 250 mil e proporcionará uma estrutura acessível ao público.

O evento já teve edições anteriores em cidades como Planaltina, Sobradinho e Ceilândia, onde conseguiu arrecadar mais de oito toneladas de alimentos. O principal objetivo da iniciativa é destinar os recursos arrecadados para instituições e famílias em situação de vulnerabilidade, incluindo dependentes químicos, creches, abrigos de idosos e comunidades indígenas.

Na programação, estarão Realidade Cruel, A286, Mc Davi, Viela 17, Atitude Feminina e os DJs Toco, Hercules, Ketlen e Rafa Santoro.

O evento será onde costuma ser feita a Via Sacra, levando em conta o amplo estacionamento para dispersão do público. O preço da entrada deve ficar em torno de R$ 20 mais 1 kg de alimento não perecível para as doações.

“É difícil fomentar a cultura do hip-hop por causa da discriminação. As pessoas julgam sem conhecer o que o movimento faz pelas lutas, movimentos e trabalhos socioeducativos. A música reflete o que o movimento vive. Vivemos em tempos diferentes, mas as dificuldades são as mesmas”, afirma Sidnei Barreto, cofundador e coordenador do projeto.

O movimento do hip-hop

Entre os artistas que vão participar do evento está Marcos Paulo Inocêncio da Silva, o DJ Bola 8, do Realidade Cruel. Ele atua há 21 anos no grupo e é referência quando o assunto é festa de rap. Para ele, a importância do Hip Hop contra Fome vai além de arte e música. “É expressar e alertar os jovens do DF, além de conter disputas e violências de gangues. A música, dança e arte do hip-hop funcionam como elementos de promoção cultural para fazer letras, grafitti e dança de rua”, destacou o artista.

Marcos ressaltou que o evento já é tradição no DF e que, além de disseminar a cultura, se preocupa com o próximo, principalmente com aqueles que estão em situações de vulnerabilidade. “Mostra para sociedade o verdadeiro objetivo e compromisso do movimento”, acrescentou o DJ.

O Realidade Cruel tem mais de 30 anos no mercado e mais de 12 produtos fonográficos. A atual formação do grupo conta com os integrantes DJ Bola 8, Tm, Tuca Lellis e Markao.

Apresentações:

? Realidade Cruel
? A289
? Mc Davi
? DJ Ketlen
? DJ Toco
? DJ Hercules
? Viela 17
? Atitude Feminina
? DJ Rafa Santoro.

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