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Emicida e Marcus Preto se unem para produzir novo álbum de Alaíde Costa

O repertório vai ser essencialmente de canções inéditas

Redação Jornal de Brasília

03/09/2020 18h58

Apaixonados pela voz de Alaíde Costa, o rapper Emicida e o produtor musical Marcus Preto juntaram forças para criar o novo trabalho da cantora carioca, que completa 85 anos em dezembro. O repertório vai ser essencialmente de canções inéditas. E a ideia é que Emicida escreva a maior parte das letras. Pra isso, Marcus Preto foi atrás de compositores da pesada para promover as novas parcerias.

Emicida

Já chegaram melodias lindas de Joyce, Ivan Lins, Guinga, Francis Hime e Marcos Valle. Outras estão por vir. A própria Alaíde Costa vai compor alguma coisa com Emicida. Nando Reis também está escrevendo uma canção com ela. Outras composições completas foram encomendadas por Marcus Preto a figuras da nova geração. E a compositores veteranos já gravados por Alaíde.

A história começou às vésperas de Alaíde Costa fazer sua primeira live nessa quarentena, no dia 13 de agosto, para o Museu Afro Brasil. Produtor de álbuns recentes de Gal Costa, Nando Reis, Erasmo Carlos, Tom Zé e Silva, entre outros, Marcus Preto enviou a Emicida, por whatsapp, o vídeo de divulgação da apresentação online. Recebeu de volta um recado muito emocionado: “Essa live é meu presente de aniversário. Cê tá maluco, mano! Que lindo, que lindo! Apenas obrigado”.

Marcus Preto

Marcus Preto ficou fermentando a ideia por dois dias: e se os dois se juntassem para produzir um álbum novo para Alaíde? Sabia que o rapper tem agenda lotadíssima – não apenas pela carreira musical e projetos nessa área, mas também pelas demandas do programa “Papo de Segunda”, que apresenta semanalmente no GNT. Mesmo assim, enviou uma mensagem jogando a ideia. E a resposta foi imediata: “Meu mano, e se eu te disser que, desde que você me enviou aquele vídeo, eu estou pensando exatamente a mesma coisa?”. Por meio de Thiago Marques Luiz, produtor de Alaíde, enviaram o convite para a cantora. E receberam dela a resposta, também imediata: “Adorei! Estou dentro”.

Isso tudo aconteceu em menos de um mês. E o trabalho tomou forma rapidamente. O desejo é que, tão logo haja segurança para a etapa de estúdio, o álbum comece a ser gravado.

Alaíde Costa lançou seu primeiro álbum em 1959, mesmo ano de “Chega de Saudade”, de João Gilberto, o marco inaugural da Bossa Nova. Desde sempre, a cantora carioca esteve ligada àquele movimento musical. Nos anos 1970, teve um lindo álbum produzido por Milton Nascimento. Ela é a única voz feminina do clássico “Clube da Esquina” (1972), dividindo com Milton o samba “Me Deixa em Paz”.

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