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Celebridades

Morre Issey Miyake, estilista japonês que uniu Oriente ao Ocidente, aos 84 anos

A notícia foi divulgada nesta terça (9), mas Miyake morreu na sexta-feira (5), de acordo com informações da agência de notícias Kyodo

FolhaPress

09/08/2022 10h42

A notícia foi divulgada nesta terça (9), mas Miyake morreu na sexta-feira (5), de acordo com informações da agência de notícias Kyodo

Foto: Reprodução

Morreu, aos 84 anos, o estilista japonês Issey Miyake, vítima de um câncer no fígado. A notícia foi divulgada nesta terça-feira (9), mas Miyake morreu na sexta-feira (5), de acordo com informações da agência de notícias Kyodo. O corpo do estilista já foi sepultado, e o funeral reuniu apenas a família e os amigos.

Miyake despontou no mundo da moda ainda na década de 1980, com itens de alto luxo e seu famoso plissado, desenvolvido com uma nova técnica. Ele juntava os tecidos entre camadas de papel e os inseria numa prensa térmica, para gerar o efeito desejado. Na mesma década, o estilista ganhou um cliente fiel, o empresário Steve Jobs, para quem criou o suéter preto com gola alta. A maioria de suas criações está hoje reunida em instituições, como o Victoria and Albert Museum, de Londres, e o Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMa.

Nascido em Hiroshima, Miyake tinha sete anos quando sua escola foi atingida pela bomba atômica. O episódio traumático se tornou um tabu em sua vida, sendo revelado apenas em 2009, quando escreveu um editorial para o jornal The New York Times sobre o desarmamento nuclear. O ataque aéreo provocou problemas de locomoção ao estilista, que o acompanharam até a vida adulta.

O estilista estudou design na Tama Art Univeristy, em Tóquio, mas se mudou para Paris, em 1965, onde ingressou na École de la Chambre Syndicale de la Couture Parisienne. Na capital francesa, ele trabalhou para Guy Laroche e Hubert de Givenchy, dois nomes da alta costura. Depois, se mudou para Nova York, trabalhando como auxiliar de Geoffrey Beene.

Seu primeiro estúdio de design foi fundado em Tóquio, na década de 1970. Desde então, se notabilizou por unir, em seus desenhos, o Ocidente ao Oriente, utilizando antigas técnicas de bordado e tatuagem.

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