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Celebridades

Dcod que prendeu Belo já prendeu filha do cantor

Isadora foi presa em novembro do ano passado, em um apartamento em Jacarepaguá-RJ, com outras acusadas de integrar quadrilha

Redação Jornal de Brasília

18/02/2021 8h19

Foto: Reprodução

A Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), que prendeu Marcelo Pires Vieira, o Belo, já havia prendido Isadora Alkimin Vieira, filha do cantor. Belo foi detido por ter realizado um show, no último sábado (13), e descumprido as medidas sanitárias de combate ao coronavírus. Isadora é acusada de integrar uma quadrilha de estelionatários que tem ligação com traficantes do Complexo da Maré, onde o show de Belo foi realizado.

Isadora foi presa em novembro do ano passado, em um apartamento em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, com outras acusadas de integrar a quadrilha. Ela ficou quase um mês na cadeia, mas foi liberada para responder ao processo em liberdade. Ela responde por organização criminosa.

De acordo com a Dcod, há uma ligação entre a quadrilha e os traficantes do Complexo da Maré.

A delegacia também investiga a relação do show realizado por Belo com o tráfico de drogas. Os investigadores suspeitam que o chefe do tráfico do Parque União, Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, tenha envolvimento com o evento.

No pedido de prisão, o delegado citou uma mensagem postada no Twitter como prova da possível ligação entre o show do artista e o chefe do tráfico da região.

De acordo com o documento, um usuário chamado “Trem Bala”, que usaria bandeiras vermelhas no perfil para fazer alusão à maior facção criminosa do estado, fez a seguinte postagem na data da apresentação de Belo: “Mais tarde, Belo aqui no PU (Parque União). Maior paz. Gestão inteligente do Mano”. “Verifica-se que o cenário fático desenhado é um dos mais absurdos possíveis, na medida em que o ‘evento contagioso’ não foi autorizado pelo Estado, mas sim pelo chefe criminoso local, os quais (chefes) são intitulados como ‘mano’ por seus seguidores.”, escreveu o delegado no pedido de prisão.

Após o show, a justiça decretou a prisão de Belo, Alvarenga e dois sócios da empresa Série Gold Som e Iluminação, responsável pela organização do evento, Célio caetano e Joaquim Henrique Marques Oliveira. Eles são investigados pelos crimes de organização criminosa, causar epidemia, infração de medida sanitária imposta e esbulho possessório. Nessa quarta-feira, foram presos Belo, Célio e Joaquim. Alvarenga continua foragido.

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