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Celebridades

Bella Thorne fala sobre assédio sexual na infância: ‘Eu só tinha dez anos’

Bella, que estourou ao estrelar a série teen da Disney No Ritmo, disse que até hoje é assombrada pelo episódio

Redação Jornal de Brasília

28/12/2022 15h30

Foto: AFP

Bella Thorne participou do podcast High Low, apresentado pela modelo EmRata. Durante a sua entrevista, Bella relembrou de um episódio de assédio sexual que viveu ainda na infância. Segundo a atriz, ela foi reprovada em uma seleção quando era criança porque o diretor do projeto alegou que “se sentiu desconfortável” com a forma como ela teria olhado para ele na audição. “Estava flertando comigo”, teria afirmado o diretor.

Bella, que estourou ao estrelar a série teen da Disney No Ritmo, disse que até hoje é assombrada pelo episódio. “Sempre me pego pensando nisso. Eu fico tentando entender o que eu fiz. Eu queria saber o que eu fiz para ele se sentir assim”, revelou.

Olhando para o passado, a atriz afirmou que a situação ainda causa choque. “Não dou a mínima para o que eu disse. Não importa se eu dissesse: ‘faça sexo comigo!’. Eu tinha 10 anos!”, contou. “Por que um adulto pensaria que eu estava flertando? Isso se tornaria um problema para que tipo de pessoa?”.

A atriz classificou a situação como, além de absurda, abjeta: “Sem contar que, em uma audição, você não pode fazer nada. Você chega, faz a cena, diz ‘oi’ e sai. Não tem tempo para sentar no colo do diretor e deixá-lo desconfortável”.

Durante o programa, Bella e EmRata discutiram a sexualização precoce das meninas no setor de entretenimento. A apresentadora também compartilhou algumas situações traumáticas de sua carreira. “Quando tinha 16 anos, eu modelava para uma agência e teve um dia que enquanto olhavam o meu book, um dos homens apontou para o meu rosto e disse: ‘é assim que a gente sabe como essa garota gosta de fazer sexo'”, relembrou.

Bella namorou com o ator britânico Gregg Sulkin, mas, em 2016, assumiu que era bissexual depois de começar a namorar sua xará Bella Pendergast.

EmRata destacou ainda a importância de se discutir o tema e repensar como as mulheres são tratadas pela sociedade. “Hoje quando me recordo disso, eu penso: ‘eu era só uma garota de 16 anos de idade, sendo jovem e menor de idade'”, disse EmRata. “Agora, adulta, quando vejo uma coisa dessa, eu fico refletindo… Uau, o que a gente está fazendo com as nossas meninas? É demais para a minha cabeça”.

Estadão Conteúdo

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