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Caso Anitta: Cirurgia de endometriose não cura e requer devida indicação

Segundo o Ministério da Saúde, uma a cada 10 mulheres sofre com os sintomas da condição, que embora possa ser assintomática, normalmente se caracteriza por dores

Redação Jornal de Brasília

20/07/2022 17h27

Foto|Reprodução

Poucas semanas após expor seu diagnóstico de endometriose, Anitta foi internada para se preparar para uma cirurgia para eliminar os focos da doença, na última terça-feira, 19. Contudo, apesar de parecer uma alternativa definitiva, o procedimento depende do quadro clínico da paciente e não garante cura.

A endometriose se caracteriza pela presença do tecido que reveste o útero (endométrio) em outras regiões do corpo. Por isso, a doença benigna pode acometer diversos órgãos além do útero e dos ovários. Segundo o Ministério da Saúde, uma a cada 10 mulheres sofre com os sintomas da condição, que embora possa ser assintomática, normalmente se caracteriza por dores, cólicas menstruais intensas e dificuldade para engravidar.

Márcia Mendonça Carneiro, ginecologista, professora associada da Faculdade de Medicina da UFMG e membro da Comissão Nacional Especializada em Endometriose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), explica que a escolha do método de tratamento depende de avaliação médica, considerando os sintomas apresentados, desejo reprodutivo, idade da paciente e as características das lesões (localização e gravidade).

Antes de considerar a cirurgia, é comum a indicação do tratamento medicamentoso, a partir de hormônios para suspensão da menstruação, como pílula combinada ou de progesterona, implante hormonal ou DIU medicado (Mirena©).

Estadão Conteúdo

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