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Artistas brasilienses da dança celebram o Dia do Bailarino com produções adaptadas à pandemia

Coreógrafas, diretoras, produtoras e bailarinas do Distrito Federal homenageiam o dia 1º de setembro com surpresas para o público

Redação Jornal de Brasília

02/09/2020 12h40

VIDRO E ALUMÍNIO. GRUPO MARGARIDAS FOTO: PATRICK GROSNER www.patrickgrosner.com

A pandemia mudou a forma de se fazer arte no mundo. Em meio a dificuldade à adaptação de lecionar, de se apresentar, dentre outras, mulheres da dança do Distrito Federal resolveram inovar e se reinventar. Juana Miranda (KOH – Núcleo de Pesquisa da Cena), Naedly Franco (Foco Cia de Dança e Ímpar Dança-Teatro), Laura Virginia (Margaridas Cia de Dança) são exemplos de bailarinas, coreógrafas, diretoras e produtoras da capital federal que deram uma reviravolta e vão comemorar o Dia Do Bailarino (1º de setembro) com muita arte.

Miranda lançou este ano o livro e o DVD O Olhar Na Dança. A obra imerge no processo de criação da dança contemporânea e conta com entrevistas de coreógrafos de 30 companhias de todos os estados brasileiros. Quem não quiser ficar só nas letrinhas, pode também assistir as entrevistas no DVD.  Valor: R$ 35. Vendas pelo Instagram: @nucleodepesquisadacena.

Em o Olhar Na Dança, Juana Miranda enaltece o trabalho do coreógrafo. A ideia da obra é entender o processo criativo e mostrar a vivência de coreógrafos das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil que sobrevivem da dança. Um registro único de companhias brasileiras desta arte.

Juana aproveita também o ano de 2020 para falar sobre como a pandemia influenciou os artistas da dança.  “Dançar e produzir em pandemia é um desafio, uma provação, uma nova experiência. Existe necessidade de se reinventar para trabalhar, achar saídas e também atender ao público. As pessoas em casa estão se mantendo com sanidade através de todas as linguagens da arte, cultura como um momento de leveza e respiro, um dia após o outro”, destaca Miranda que é atriz, bailarina e produtora cultural/diretora do KOH – Núcleo de Pesquisa da Cena e da CHANG Produções.

Já a produtora cultural, diretora, bailarina e coreógrafa Naedly Franco inova em espetáculos que serão oferecidos no formato drive-in. Naedly é co-fundadora da Foco Cia de Dança e diretora da Ímpar Dança-Teatro, ambas de Brasília. Em parceria com o coreógrafo, bailarino e dramaturgo paulista César Dias, ela resolveu adaptar o lançamento de um espetáculo que seria presencial. Assinado por César Dias (da Cisne Negro Cia de Dança de São Paulo – SP), a produção Mamadook será apresentada ainda este ano em Brasília na adaptação para drive-in.

O espetáculo de dança contemporânea que conta com bailarinas do DF e direção de Renato Fernandes (diretor da Foco Cia de Dança) aborda a ressignificação da figura feminina na contemporaneidade. Por meio da dança, Mamadook irá ressaltar o lugar e a robustez da mulher na sociedade atual.

“Vê-se incessantemente a quase invisibilidade impregnada e imposta a figura feminina na sociedade. A mulher constantemente associada a fragilidade e/ou ausência da força moral e física, igualmente a incumbência de aceitar diminuir-se para pertencer ou se misturar na multidão. Uma voz que diariamente não é ouvida, entendida e que facilmente ecoasse até ser esquecida”, explica Naedly, que vai em breve lançar a data da apresentação da produção no Instagram: @focociadedanca.

A coreógrafa Naedly por Felipe Soares

A também bailarina e coreógrafa brasiliense Laura Virgínia, da Margaridas Cia de Dança que em 2020 celebra os seus 16 anos, irá disponibilizar três espetáculos da trajetória de sucesso do grupo.  Vidro e Alumínio (2015), Ritmo de Forma Silenciosa (2016) e Campos de Flores (2019) vão comover o público ainda este ano.

Ritmo de Forma Silenciosa, uma obra que fala de liberdade e conta com temáticas reflexivas como o movimento cultural do jazz e movimentos dos direitos civis/humanos das décadas de 1960/70 nos Estados Unidos, já está disponível para o público assistir dentro de casa por vídeos que a Margaridas realizou e já disponibilizou. O espetáculo está à venda por R$ 50 por meio de link no Instagram: @margaridasdanca.

Já Vidro e Alumínio, uma obra que ganhou vida pelo texto Nas Tuas Mãos da escritora portuguesa Inês Pedrosa, será uma peça disponibilizada também pelo Instagram da companhia a partir de 1º de setembro, Dia do Bailarino.

ServiçoMulheres da dança brasiliense celebram o Dia do Bailarino com surpresas em meio a pandemia

Data: 1º de setembro

Confira via Instagram: @nucleodepesquisadacena, @focociadedança e @margaridasdanca

 

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