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Alceu Valença, Elba e Geraldo Azevedo trazem O Grande Encontro a Brasília nesta quinta

Arquivo Geral

08/05/2018 13h44

Noite entre amigos: Repertório une clássicos da MPB, música nordestina e sucessos dos três artistas (Divulgação)

Da Redação
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Há exatos 22 anos, no palco carioca, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho apresentavam um projeto em conjunto, porém, a presença de dois nomes da plateia alterou o rumo das coisas. “Alceu e Elba estavam presentes. Anunciei a presença do dois ao público, que, aos gritos, pediu que eles subissem no palco. Foi lindo, muito emocionante. Naquela mesma noite, meu produtor sugeriu um show com os quatro juntos. Topamos! Era o início de um grande sucesso”, relembra Geraldo.

O ano era 1996. Quatro grandes nomes da cultura nordestina decidiram se juntar para uma show colaborativo. Alceu Valença, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho subiram ao palco do Canecão para um show acústico, que seria eternizado em um álbum. Duas décadas depois, o disco virou protagonista de uma turnê nostálgica, que, sem o quarto integrante, chega à capital. O Grande Encontro acontece nesta quinta (10), às 21h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, para apresentação única – e com ingressos acabando.

O paraibano Zé Ramalho não se apresenta na capital, mas será lembrado em suas canções Chão de Giz e Táxi Lunar, interpretadas pelos companheiros.

Após duas décadas, a sonoridade é um dos grandes diferenciais, já que em 1996 o show foi acústico. Com pegada elétrica e percussiva, os clássicos não ficarão de fora, mas faixas inéditas darão o tom da apresentação, como Só Depois de Muito Amor, Ciranda da Traição e Sangrando.

Apesar das mudanças, Elba garante que a emoção é a mesma. “É sempre muito emocionante. É uma alegria dividir o palco com estes homens maravilhosos, mestres da canção brasileira”, declara a cantora paraibana.

A amizade entre o trio nordestino, aliás, é o segredo do projeto longevo. “Eu e Geraldo temos um casamento artístico. Ele compôs músicas para mim, como Canta Coração, Bicho de 7 Cabeças e Canção da Despedida. Já Alceu é um grande amigo, um compositor genial que me deu outro dos meus maiores sucessos, Ciranda da Rosa Vermelha. Aprendemos uns com os outros e mostramos uma fatia poderosa da nossa cultura”, afirma a cantora.

Para Alceu, não é diferente: a amizade do do grupo é o que mantém o projeto vivo. “Geraldo é meu parceiro e compadre, um dos maiores incentivadores da minha música desde sempre. Elba é uma amiga querida, companheira de geração e de arte. Estar no palco com Elba e Geraldinho é como cantar em casa, numa sala de reboco ou de visitas”, finaliza.

Saiba mais
No repertório, entre trios, duetos e momentos solos em cena, os clássicos que todo mundo quer ouvir: Anunciação, Banho de Cheiro, Dia Branco, Tropicana, Moça Bonita, Caravana, Belle de Jour, Canção da Despedida, Coração Bobo, Táxi Lunar, Bicho de Sete Cabeças e tantas mais. Dentre as surpresas, duas joias vintage: Papagaio do Futuro (apresentada por Alceu, Geraldo e Jackson do Pandeiro no Festival Internacional da Canção de 72), e Me Dá um Beijo, parceria de Alceu e Geraldo, do primeiro disco da dupla, recriada com Elba nos vocais. Zé Ramalho marca presença autoral através de Chão de Giz e Frevo Mulher, na voz de seus companheiros.

Serviço:

Nesta quinta-feira, a partir das 21h
No Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental)
Ingressos a partir de R$ 100
Informações: (62) 98170-0736
Não recomendado para menores de 16 anos

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