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Economia

‘Vamos terminar 2019 com maior lucro da história’, diz presidente da Caixa

Guimarães disse que não pode antecipar o valor do lucro, que ainda estaria sendo calculado e só deve ser divulgado em fevereiro

Redação Jornal de Brasília

02/01/2020 16h05

Brasília: Prédio da Caixa Econômica Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Caixa deve apresentar lucro recorde em 2019, afirmou o presidente do banco, Pedro Guimarães, nesta quinta-feira, 2, após se reunir no Palácio do Planalto com o presidente Jair Bolsonaro.

Guimarães disse que não pode antecipar o valor do lucro, que ainda estaria sendo calculado e só deve ser divulgado em fevereiro. Segundo ele, a Caixa ganhou mais de 1 milhão de clientes nos últimos seis meses, “desde que reduzimos juros”.

Em março do ano passado, a Caixa anunciou lucro recorrente recorde de R$ 12,7 bilhões em 2018, 40% acima de 2017. Já o lucro líquido contábil foi de R$ 10,4 bilhões, 17,1% menor na mesma comparação.

“Vamos terminar 2019, mas só anunciamos em fevereiro, com resultado recorde em termos de lucro. Não posso colocar o número, porque não fechou. Mas será o maior lucro da história da Caixa. A gente mostra matematicamente que pode reduzir juros e ser lucrativo ao mesmo tempo”, afirmou Guimarães.

Caixa lançará em março crédito imobiliário com juro prefixado, diz Guimarães

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse nesta quinta-feira, 2, que o banco deve lançar em março linha de crédito com juro prefixado. “Você vai poder contratar crédito de 30 a 35 anos e saber quanto vai pagar neste período”, afirmou.

Hoje o banco oferece linhas de crédito corrigidas pela Taxa Referencial (TR) ou pelo índice oficial de inflação, o IPCA. Guimarães disse esperar que a migração entre linhas de crédito imobiliário se multipliquem com o lançamento da terceira opção de financiamento.

“Vale lembrar que, quando a Caixa lançou, há alguns meses, criticava-se muito, mas hoje 16 bancos oferecem crédito imobiliário pelo IPCA”, disse o presidente do banco. As declarações foram feitas após Guimarães se reunir com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.

Saque do FGTS

O presidente da Caixa disse que o Banco Central divulgou números desatualizados sobre saques do FGTS. Segundo Guimarães, foram sacados até 60% dos recursos disponibilizados pelo fundo. A ideia, disse ele, é que o porcentual chegue 70% ao final das operações.

Em 20 de dezembro, o Banco Central divulgou que somente 44% dos recursos liberados foram efetivamente sacados pelos beneficiários. “Eles tinham dados desatualizados”, alegou Guimarães.

O presidente da Caixa disse que 1 milhão já pediram acesso a recursos do “saque-aniversário” da parcela do FGTS.

Devolução do IHCD

Guimarães disse que a Caixa deve fazer nova devolução dos chamados Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD) neste ano. “A cada trimestre a gente pode devolver mais um valor porque vai tendo mais lucro”, afirmou.

Segundo ele, o banco está preparado para a operação, mas depende de decisões de órgãos reguladores, como CVM e B3. “Por nós, o mais rápido (sobre prazo). São etapas que tem todos os órgãos reguladores, mas a gente está muito preparado para essas operações”, afirmou.

A Caixa devolveu ao governo um total de R$ 11,350 bilhões de IHCD em 2019. O valor trata de empréstimos feitos durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

Estadão Conteúdo. 

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