Da Redação
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A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020 foi aprovada pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) nesta quinta-feira (8). O texto ainda precisa ser aprovada em sessão conjunta do Congresso Nacional antes de ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Deputados e senadores deveriam, constitucionalmente, ter aprovado a LDO pelo Congresso antes do recesso do legislativo mas ele foi antecipado após a conclusão da votação do primeiro turno da reforma da Previdência sem a análise do parecer na CMO.
Salário Mínimo
O texto aprovado pela CMO prevê o reajuste de salário mínimo para R$ 1.040 em 2020, sem ganho acima da inflação. Esse aumento será de 4,2% na comparação com o valor atual do mínimo (R$ 998). A variação é igual à prevista para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para os dois anos seguintes, a proposta sugere que a correção também siga apenas a variação do INPC.
Em relação à meta fiscal, o projeto prevê um déficit primário para 2020 no valor de R$ 124,1 bilhões para o governo central, que considera as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central. Para este ano, a meta é de déficit de R$ 139 bilhões.
Reajuste salarial
O relatório da proposta da LDO de 2020 (PLN5/2019) incluiu a permissão para que o Executivo autorize reajuste salarial para o funcionalismo público em 2020. A medida contraria o governo que, na proposta original enviada ao Congresso em abril, prevê a possibilidade de aumento apenas aos militares.
Fundo eleitoral
O relator da LDO na Comissão Mista de Orçamento, deputado Cacá Leão (PP-BA), também modificou o trecho da proposta enviada pelo governo que trata da destinação de recursos para o Fundo Eleitoral para as eleições municipais de 2020. Segundo ele, o texto original do Executivo não estabelecia limite para os repasses. Em seu parecer, Cacá Leão definiu teto de 0,44% da Receita Corrente Líquida (RCL) deste ano, equivalente a R$ 3,7 bilhões.
Com informações da Agência Brasil