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Economia

Petrobras se mostra mais aberta no fornecimento de matéria-prima, diz Abiquim

Agência Estado

01/01/1970 4h00

Atualizada

Marcos de Marchi, presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), disse que a Petrobras, com a atual diretoria, tem sido muito mais aberta e flexível no que se refere ao fornecimento de matéria-prima para a indústria química, referindo-se ao gás e ao nafta. “Há espaço para dialogar com a Petrobras”, opinou.

“A conversa com a Petrobras hoje é mais realista. A própria presença do Pedro Parente (presidente da petroleira) neste evento (encontro anual da indústria química) já é um indicativo disso”, afirmou, ao lembrar que a última vez em que a Petrobras participou do evento já faz sete anos e, na ocasião, José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, demonstrou rigidez quanto à questão.

Embora seja possível importar matéria-prima, a Petrobras é basicamente a única fornecedora de gás e nafta da indústria nacional, explicou Marcos de Marchi. Ele afirmou também que o gás no Brasil é três vezes mais caro na comparação com os preços dos Estados Unidos e esse custo poderia diminuir.

Mais cedo, Parente havia sido questionado por um representante de empresa do setor químico se a petroleira iria garantir esse fornecimento. Ele respondeu: “Tomara que a gente encontre equação econômica que beneficie os dois lados”, disse.

Citando o caso específico da Braskem, que é grande compradora de nafta, de Marchi disse que a companhia precisa de visibilidade de longo prazo no que se refere ao fornecimento de matéria-prima. “Seria interessante uma visibilidade, por exemplo, de 15 anos”, avaliou.

Fonte: Estadao Conteudo

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