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Economia

Onyx: ‘Relatório da reforma vai permitir País incluir palavrinha previsibilidade’

“O Brasil estará equilibrado pelos próximos 10 anos ou 15 anos”, afirmou Onyx Lorenzoni

Aline Rocha

17/06/2019 15h50

Foto: Agência Brasil

Criticado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) para a reforma da Previdência, apresentado na semana passada, foi defendido pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, durante pronunciamento em evento do setor de etanol, em São Paulo, o Ethanol Summit.

“A proposta feita pelo paulista Samuel Moreira, que nos dá R$ 914 bilhões de potência fiscal (em 10 anos), vai permitir ao Brasil incluir a palavrinha que os investidores adoram, a palavrinha mágica que é a previsibilidade”, disse o ministro. “O Brasil estará equilibrado pelos próximos 10 anos ou 15 anos”, acrescentou Lorenzoni, apesar de Guedes ter dito na semana passada que, com o texto de Moreira, o próximo governo já teria de fazer outra reforma.

Onyx critica recursos distribuídos a ‘republiquetas africanas e da AL’

Após Joaquim Levy ter pedido demissão do cargo de presidente do BNDES, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, usou discurso em evento do setor de etanol em São Paulo para criticar recursos emprestados pelo governo brasileiro, durante as gestões petistas, por meio do banco de desenvolvimento, a países da África e da América Latina governados por partidos de esquerda.

“Há US$ 17,4 bilhões de recursos de impostos gerados pelos senhores e pelas senhoras que foram distribuídos a republiquetas africanas a latino-americanas, com uma única razão: fomentar projeto de poder latino-americano e continental, para fazer pátria grande dominada pelo pensamento socialista e comunista”, disse, sem citar o banco nem Levy. “Até agora, há dívida de US$ 2,4 bilhões que não voltaram e eu duvido que voltem”, acrescentou.

Onyx disse que a ex-presidente Dilma Rousseff, no seu governo, quase destruiu o setor de etanol e, segundo ele, o Brasil do presidente Jair Bolsonaro respeita contratos e direito de propriedade. “Estamos libertando empresários brasileiros, aqueles que produzem, vamos resgatar o País”, disse o ministro.

Dirigindo-se ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, presente no evento, disse que a Amazônia é, sim, o pulmão da humanidade, mas ressaltou que a floresta é “brasileira, não internacional”. Salles é cobrado por Alemanha e Noruega, países que sustentam o fundo Amazônia.

 

Estadão Conteúdo

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