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Economia

Índice Geral de Preços-Mercado sobe; PIB cai

Índice Geral de Preços-Mercado registrou 0,75%; PIB teve queda de 0,9% no trimestre fechado em abril

Willian Matos

18/06/2019 9h31

Águas Claras. Foto: Agência Brasília

Da redação
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Usado no reajuste de contratos de aluguel de imóveis, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), registrou 0,75% na segunda prévia de junho. De acordo com dados divulgados hoje (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a taxa é superior ao apurado na segunda prévia de maio (0,58%). Com a prévia, o IGP-M acumula inflação de 4,33% no ano e de 6,46% em 12 meses.

A alta da taxa de maio para junho foi puxada pelos preços no atacado, já que o Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede esse segmento, registrou inflação de 1,15% na segunda prévia de junho, acima do 0,72% de maio.

O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve deflação (queda de preços) de 0,05% em junho. Em maio, havia registrado alta de 0,4%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção ficou estável em junho, depois de uma inflação de 0,06% em maio.

PIB

Já o Produto Interno Bruto (PIB) teve uma queda de 0,9% no trimestre finalizado em abril, na comparação com o trimestre fechado em janeiro. Os dados também divulgados pela FGV mostram, ainda, que a economia ficou estável na comparação com o trimestre encerrado em abril de 2018.
 
Considerando-se apenas o mês de abril, o PIB caiu 0,1% na comparação com março deste ano e 0,3% na comparação com abril do ano passado. No acumulado de 12 meses, o PIB cresceu 0,6%.

A queda foi provocada por recuos nos três grandes setores produtivos da economia. O principal deles, o setor de serviços, caiu 0,2%, puxado pelos transportes (-1,7%). A indústria teve recuo de 1,3%, influenciado pelo extrativismo mineral (-7,2%). Já a agropecuária caiu 2%.
 
Pelo lado da demanda, a queda foi puxada pela formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos (-0,7%), e pelas exportações (-6,4%). O consumo do governo caiu 0,1%, enquanto o consumo das famílias manteve-se estável. As importações recuaram 8,1%.

Com informações da Agência Brasil

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